domingo, 6 de fevereiro de 2011

Autismo e Integração Sensorial parte 1


Todos experiências sensoriais (ver, ouvir, sentir, tocar, cheirar, movimentar e saborear um alimento) em alguns momentos da sua vida podem ser agradáveis ou desagradáveis para as crianças com espectro autista.

Algumas experiências sensoriais que podem tornar a vida intolerável por um tempo como o barulho das unhas arranhando um quadro-negro, etiquetas ou tecidos ásperos das roupas, luzes brilhantes, ou alimentos muito frios e pastosos.

Cada criança tem sua própria lista individualidade de sensações particularmente intolerável. Não há duas listas de pessoas idênticas.
Por exemplo, algumas pessoas têm dificuldade para dormir com a televisão ligada ao fundo, enquanto as outras pessoas acham que os ruídos TV ajuda dormir mais rápido. Uma pessoa pode assustar com o som (liquidificador, enceradeira ou secador de cabelo), enquanto outro pode até não perceber o som. Algumas pessoas gostam de um toque muito leve em sua pele, enquanto outros sentem cócegas e não podem tolerar ser tocada.(não gosta de abraçar ou beijar).


Extremas questões sensoriais são muito comuns no autismo. Algumas crianças autistas não conseguem tolerar os sons ou abraços, enquanto a outra é indiferente aos sons e abraços. Uma criança autista pode ter uma reação explosiva e exagerada a barulhos altos, enquanto a outra não reage a todos.

As crianças autistas com problemas sensoriais têm dificuldade em filtrar a entrada sensorial. Seu sistema nervoso apresenta dificuldade no processamento sensorial (interpretar e organizar as informações sensorias vindas do seu próprio corpo ou do ambiente)


Atividades de Integração Sensorial para crianças autistas ajuda a melhorar o procesamento sensorial principalmente modulação sensorial. A auto-regulação dos estimulos como uma diminuição ou ampliação da intensidade que as crianças recebem podem alterar o comportamento.
As crianças autistas hiperativo diante estimulos sensoriais apresentam alterações comportamentais como( agitação, choro sem motivo, irritabilidade, movimentos estereotipados excessivos ou agressividade) .

Crianças autistas hipoativo diante os estimulos sensoriais apresentam comportamento passividade, sem reação aos estimulos externos e  pouca resposta para estimulos como toque, movimento, sons.


 Uma Terapeuta Ocupacional especialista abordagem de Integração Sensorial pode ajudar as crianças autistas diante dos estimulos sensoriais como ensinar exercícios alternativos e estruturado que atendam às suas necessidades sensoriais, ao mesmo tempo ajudá-los a permanecer dentro dos limites aceitáveis socialmente.

A teoria de abordagem neurocomportamental de Integração Sensorial nas crianças autistas, tem a função de facilitar a atenção, comunicação, socialização e diminuir os movimentos estereotipados.



7 comentários:

  1. Olá.
    Sou mãe de gémeos autistas, gostava de saber o que devo fazer quando eles balançam o corpo?!

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  2. Olá,
    Em relação a sua dúvida,é considerado comum na criança autista, com movimentos repetitivos, tais como das mãos, balanceio do corpo, girar em torno do seu eixo mas a abordagem neurocomportamentol da Integração Sensorial proporciona a procura do estimulo em funcionalidade(brincadeira com função) como balançar em uma rede,num balanço ou junto o estimulo proprioceptivo para acalmar e/ou diminuir as esterotipias( exemplo almofadas pesadas no colo da criança,colete de saquinhos de areia)
    Abraços
    Johanna

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  3. Ola...boa noite, meu nome e Priscila e estou cursando o ultimo semestre de Terapia ocupacional e gostaria muito de saber como eu posso interagir com criancas autistas, ja que tenho dois pacientes. Sao duas criancas, uma de 5 aos e um menino de 3. sao agitados e com baixissima concentracao. Se possivel me de alguns exemplos deste tipo de atividade. Obrigada....

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  4. Olá ingrid,
    trabalho com crianças autistas com abordagem Integração Sensorial e Metodo Teacch.Em relação a sua dúvida,primeiro organização de comportamento(dica rotina,planejamento das atividades através de fotos da criança,evitar estimulos externos, ambiente mais organizado e estruturado,iniciar com atividades do nivel cognitivo da criança (encaixe de pinos,empilhar,quebra-cabeça 2 peças e depois com maior nivel atenção e concentração aumentar o nivel das atividades propostas.)colocar a criança mesa e cadeira do tamanho dela.
    Em relação o contato visual, em primeiro lugar, a posição da criança e do adulto( face a face (ao nível dos olhos).Se a criança faz isso imediatamente (mesmo apenas um olhar), em seguida, o terapeuta deve imediatamente recompensar verbalmente(elogio) e com o reforço
    (deixar brincar com o carrinho ou objeto preferido)mas depois retorna pra atividade proposta.
    abraços
    Johanna

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  5. olá!!!

    eu sou estagiaria de padagogia,sou auxiliar de uma turma do pre,onde um dos alunos é autista.Infelizmente não tenho preparação nenhuma,e não sei como proceder com essa criança,gostaria muito de obter dicas,pois na escola não recebi nenhuma orientaçõa...

    desde já agradeço pela atenção!
    Janaina

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  6. Bom dia! meu nome é Graziela e sou estudante de terapia ocupacional e estou fazendo um TCC sobre integração sensorial com autistas e gostaria de umas dicas bibliográficas sobre a atuação da T.O. nesse método. Obrigada!

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  7. Olá, Meu nome é Rosane e sou mãe de autista de 5 anos e ele não atende comandos e fica extremamente agressivo quando se dá um comando por mais simples que seja, como por exemplo; não pode bater a porta, ele não atende. o que devo fazer para que ele atenda comandos sem ter que obriga-lo a atender? por que mesmo tentando por ele senta-lo na cadeira por 5 segundos eu não consigo..

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