sexta-feira, 26 de novembro de 2010

A diferença entre as Brincadeiras Antigas e as Atuais


Antigamente as crianças não tinham tantos brinquedos como as de hoje e, por isso, tinham que usar mais a criatividade para criá-los.
Hoje em dia é normal ver uma criança que, ao mesmo tempo, navega na internet, folheia uma revista, fala no telefone, e ainda assiste televisão. Já antigamente as crianças disponiblizam um tempo de seu dia para assistir televisão, brincar com carrinhos, jogar amarelinha e empinar pipa. Duas realidades que estão tornando as distantes entre elas cada vez maiores.

Hoje em dia as brincadeiras infantis mudaram muito em relação ao passado. As crianças de hoje se divertem com computadores e vídeo games, fazendo com que as brincadeiras de antigamente não chamem mais a atenção. A informação hoje em dia é em tempo real, o aprendizado das crianças é mais rápido, não existem barreiras de tempo ou de distância para que qualquer um saiba o que está acontecendo.

Mas com todo esse aparato tecnológico, muitas coisas do passado ficam esquecidas, as brincadeiras ingênuas, e sem qualquer tipo de tecnologia, criada apenas para divertir os pequenos, seja com giz, madeira, ou objetos improvisados.

Antigamente as crianças brincavam de roda cutia, pega pega, iô iô, amarelinha, passa anel, cobra cega, peteca entre outras.Usavam tocos de madeira, pedrinhas, legumes e palitos para fazer animais, além das brincadeiras como amarelinha, cinco Marias, bolinha de gude, cantigas de roda, passa anel, roda pião, empinar pipa dentre várias outras e assim, se divertiram por décadas e décadas.
As brincadeiras de crianças que envolvem jogos e atividades exigindo a imaginação e criatividade dos pequeninos são ideia para trabalhar o desenvolvimento mental, intelectual e social na infância. Os jogos de tabuleiros são atividades desenvolvidas até mesmo por algumas escolas por estimular o aprendizado diário das crianças.

As brincadeiras que forçam as atividades físicas são excelentes para o desenvolvimento motor,equilibrio,destreza e a agilidade na infância. No entanto, as atividades que exigem esforços físicos também estão estimulando o desenvolvimento mental, trabalhando a disciplina e concentração da criança conforme a atividade praticada.

Como vimos, existem varias opções para a diversão das crianças, mas as brincadeiras infantis que trazem maior satisfação e entusiasmo para a criançada são as brincadeiras que são feitas em competição. Competir significa buscar um objetivo e exige concentração, raciocínio lógico, esforço físico além de estimular a imaginação e a criatividade das crianças e é uma brincadeira saudável e prazerosa mesmo sem recompensa estabelecida nos resultados das competições.


As brincadeiras de crianças podem ser feitas de varias maneiras, mas é importante observar como e onde as crianças estão brincando. Brincar ao ar livre, por exemplo, deixa a brincadeira mais saudável.
Criar oportunidades para que as brincadeiras entre pais e filhos aconteçam também é uma ótima oportunidade para o crescimento e de ambos.

Com os avanços da modernidade, a tecnologia trouxe brinquedos que não exigem a criatividade das crianças, pois elas já encontram tudo pronto.Com a Tecnologia hoje em dia as brincadeiras são mais dentro de casa em vídeo games, computadores e muitas se divertem assistindo DVD de desenho o dia todo e aquela infância gostosa de correria e alegria quase não se vê mais.


Os pais devem estar mais atentos e dosar o uso do computador, local, distância do aparelho, postura inadequada da criança,atividade física e estabelecer regras e horários de uso fará com que a criança tenha um equilíbrio entre essas e outras atividades.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Transtorno de Modulação Sensorial -Vestibular parte 3

O sentido vestibular, que fornece informações através do ouvido interno de equilíbrio e de movimento, e onde o nosso corpo "é" no espaço, por exemplo, como o tamanho do nosso corpo se relaciona com os tamanhos de outros objetos.

O sistema vestibular envolve informações sobre o balanço e alterações na posição da cabeça, pescoço e olhos.
Saiba como identificar sintomas de disfunção vestibular, quando o sentido vestibular é o principal afetado em uma criança com transtorno de processamento sensorial .


Disfunção auditiva também ocorre frequentemente com uma desordem vestibular, devido tanto a ser percebido dentro do sistema da orelha.
Estimulação vestibular vem de células capilares do ouvido interno registrando cada mudança na posição da cabeça em relação ao equilíbrio e movimento. Você pode descobrir que algumas crianças com este tipo de disfunção ou apaixonadamente amar ou odiar parque de diversões.

É incrível que algo tão pequeno pode detectar até mesmo o menor dos movimentos que fazemos. Na verdade, todas as sensações são interpretadas com referência ao sistema vestibular.

O sistema nervoso depende de um sistema que esteja funcionando corretamente vestibular para processar a entrada sensorial de todos os nossos sentidos. Se houver disfunção vestibular, então todos os outros aspectos do sistema nervoso não funcionará exatamente assim.
Parte 3- Sinais de Disfunção do Sistema vestibular
-hipersensibilidade vestibular - insegurança gravitacional/intolerância ao movimento. 
medo equipamentos playground ou de parques de diversão,medo de subir/descer escadas ou escadas rolantes.

-hipossensibilidade vestibular vai procurar movimento e estar em constante movimento. Você pode preferir movimento linear, como balançar ou balançando. Ou você pode preferir, em vez de giro.(movimento angular)

Hipersensibilidade Vestibular de Movimento
- Dificuldade de brincar em equipamentos de playground, como balanço, escorregador, gira-gira,cama elástica
- realiza mudanças de posturais lentamente e cautelosamente
- Medo de altura
-É fácil perder o equilíbrio
-Medo de subir/descer escadas, elevadores e escadas rolantes
-intolerância ao movimento-náusea,vômito e vertigem

 Hipossensibilidade Vestibular de Movimento
- pouca noção do perigo e adora brinquedos de parque diversão(principalmente movimento giratórios)
- fica constantemente em movimentos pular,correr,saltitar. A criança não percebe e não sente a sensação de queda e perigo.  
- a criança desconhece a sensação de estar caindo e não protege a si mesmo.Pouca noção do equilibrio dinâmico.Pouca reação protetora de braço.
- criança está sempre caindo e com vários machucados.Quedas frequentes.

 
Buscando Sensações Sensoriais Vestibular
- Adora parque de diversões
- Descrito como hiperativo - sempre a correr, pular e saltitar
- Envolve-se em balançar ou movimentos rítmicos
-  Dificuldade de ficar sentado
- salto intenso movimento inclusive, posições de cabeça para baixo
 - Adora gangorras, trampolins,cama elástica e cambalhotas mais do que outras crianças
- Parece que não consegue ficar parado
- Gosta de ficar girando em círculos










Transtorno de Modulação Sensorial-Proprioceptivo parte 2

Como você pode dizer se ele pode ter disfunção do processamento sensorial?

Cada criança é diferente e reage aos estimulos sensorios do ambiente ou do próprio corpo de maneira diferente.Além disso,cada pessoa tem uma certa  tolerância diferente a estimulos sensoriais(tátil, visual, auditivo, paladar, olfação, vestibular ou proprioceptivo). 

Quando o processamento sensorial torna-se um PROBLEMA é quando as reações começam interferir no seu dia a dia.É quando a criança  apresenta bastante dificuldade em certas atividades como escolares,brincadeiras ou atividades de vida diária (alimentação,higiene e vestuário) devido á problemas sensoriais.

A terapia de disfunção do processamento sensorial pode ajudar bastante o dia a dia da criança(organização do comportamento,melhora planejamento motor,aumenta nivel atenção e concentração,acalma o nivel de alerta).A melhor coisa que você pode fazer coma terapia é entendimento do problema de modo que em vez de combater o problema,você pode trabalhar nele.


A melhor maneira de determinar um problema sensorial é histórico sensorial da criança(é quando  perguntas e respostas dos pais ou responsáveis da criança),questionários e avaliações formais ou informais.Análise do prefil sensorial ocorre no processo observações do terapeuta e dos pais em situações de um ambiente normal e situações tipicas(na hora do banho, na alimentação,no passeio no parquinho,playground, na escovação dos dentes..).

Os comportamentos observados diante estimulos sensorial pode ser duas categorias:Hipersensiveis( a criança evita a a entrada sensorial) e Hiposensiveis( a criança procura a entrada do estimulo sensorial).

Parte 2- Sinais de Disfunção Proprioceptiva


Hipersensibilidade(evita o estimulo)
-Dificuldade de compreender onde o corpo está em relação a outros objetos
-parece desajeitado,esbarra nas coisas frequentemente
-move-se forma rígida e incoordenação motora



Hiposensibilidade(busca do estimulo sensorial)
-criança constantemente pulando e batendo
-gosta de abraços apertados
-dificuldade graduação força na escrita ou colorir
-prefere roupas apertadas
-podem ser mais agressivos com outras crianças


Dificuldades na entrada sensorial
-quebra a ponta do lápis constantemente
-quebra os brinquedos
-rasga o papel para desmanchar com borracha
-interpreta erronamente o peso de um objeto(aperta demais o objeto como o copo plástico,deixa derramar o suco,pega um objeto e deixa cair no chão).
-não sabe como é dificil empurrar um objeto

domingo, 21 de novembro de 2010

Transtorno de Modulação Sensorial-Disfunção e Defesa Tátil -parte 1

Transtorno de processamento Sensorial é um transtorno neurológico que causa dificuldades como interpreta, processa ,percebe uma informação sensorial sobre o meio ambiente e de dentro do próprio corpo ( visual , auditiva , tátil , o olfato , paladar , vestibular e propriocepção ). Para aqueles com Transtorno processamento Sensorial, a informação sensorial pode ser sentida e percebida de uma forma que é diferente da maioria das outras pessoas.As dificuldades geralmente apresentam como déficit de atenção,alterações comportamentais e/ou emocionais, dificuldade de planejamento e organização, problemas em fazer as atividades da vida diária e prática (autocuidado,  lazer,brincar e escola), e para alguns com extrema sensibilidade a estímulos sensoriais; entrada sensorial pode resultar em evasão de extrema atividades, agitação, angústia, medo ou confusão.

Tipo I- Modulação Sensorial
Modulação sensorial refere-se a um processo complexo sistema nervoso central através do qual mensagens neuronais que transmitem informações sobre a intensidade, freqüência, duração, complexidade e novidade dos estímulos sensoriais são ajustados.
Em termos de comportamento, isso se manifesta na tendência a gerar respostas que estão devidamente classificados em relação às sensações recebidas,
 Problemas Modulação Sensorial

• problemas de registro sensorial(busca estimulo tátil) - Este é o processo pelo qual o sistema nervoso central não atende a estímulos. Isso geralmente envolve uma pouca  resposta(hipo) problemas de registro sensorial são caracterizadas por falta de aviso que normalmente os estímulos táteis(quente/frio,liso/áspero,dor e temperatura) são importantes para a maioria das pessoas.

• Defensividade sensorial(Defesa Tátil) - Uma condição caracterizada muita resposta sensorial(hiper) em um ou mais sistemas sensoriais. 

Transtorno Modulação Sensorial -Parte Tátil

Saiba como identificar os sintomas do transtorno de modulação sensorial, como a procura sensoriais, que podem, muitas vezes confundida com sinais de TDAH. Embora os sinais de um distúrbio sensorial são geralmente consideradas como uma das mais comuns características de autismo.Os sintomas de TDAH em crianças ou são diagnosticadas equivocadamente como um desses transtornos.

 Transtorno de Modulação Sensorial é uma categoria de Transtorno de Processamento sensorial  e a forma mais comumente diagnosticada. Quando uma criança tem modulação pobre, suas respostas podem ser reativo demais levando a defensividade sensorial, buscando sensorial ou flutuações defesa e busaca sensorial

Transtorno de Modulação Sensorial é suspeitada quando uma criança apresenta sintomas com freqüência, intensidade e duração


Sinais e sintomas de Transtorno de Modulação Sensorial: Parte tátil
Defensividade Sensorial (hipersensibilidade sensorial)
Você pode observar o seu filho odeia a usar certos tipos de roupas, recusa de alimentos de certas texturas, evita atividades, tais como balançar ou não gosta que os outros tocar-lhe.
Hiposensibilidade sensorial 
Outra criança com dificuldades de modulação podem não notar a ser tocado ou movido, pode se envolver em mais atividades lúdicas sedentárias, e muitas vezes não perceber sons ou objetos visuais que são óbvias para os outros.

Quando uma criança tem problemas com a modulação, o cérebro não consegue interpretar corretamente os estímulos ambientais e como resultado, o cérebro torna-se desorganizado.O comportamento da criança também será desorganizada. Muitos comportamentos associados são a maneira da criança, de tentar organizar os estímulos ambientais.
Ignorar o problema só vai piorar as coisas. Uma criança com dificuldades de distúrbio do processamento sensorial e modulação precisa da compreensão e ajuda. Recusando-se a participar ou incapacidade de se concentrar em determinadas atividades nem sempre é porque ele / ela não vai, mas simplesmente porque ele / ela não pode.

Tratamento geralmente inclui Terapia Ocupacional infantil especialista Integração Sensorial. Buscando a ajuda de uma Terapeuta Ocupacional  que tem experiência direta com distúrbios sensoriais é a melhor maneira de obter a ajuda de seu filho precisa.

DISFUNÇÃO TÁTIL
-Desconhece as sensações de toque menos intensa

-Falta de aviso quando desorganizados ou quando as roupas estão torcidas
- pouca resposta a arranhões, contusões, machucados
-não percebe quando estão sujos mãos e rosto
-toca em tudo e qualquer coisa constantemente
- indiferença às mudanças de temperatura
-Alheio às condições climáticas, como vento ou chuva
 -Não perceber os outros sentem dor, muitas vezes levando brigas e confusões e ferir os outros sem querer
Sintomas da Procura Sensorial podem incluir:
• Freqüentemente almeja tocar, cócegas, massagens nas costas, e abraços
• Pode desenvolver problemas comportamento , como morder, beliscar, ou bater a cabeça
• Necessidade de tocar e sentir tudo no ambiente que outras crianças não entendem a tocar
• ficar mexendo no cabelo nos dedos
• Procura atividades que envolvem brigas,lutas(agressividade)
• Gosta de tocar em superfícies macias ou lisa
• Gosta da sensação de objetos que possuem vibrações
• Alta tolerância a calor e frio
• Prefira alimentos picantes
• Freqüentemente remover meias e sapatos
Outros sinais de uma doença relacionada à disfunção sensorial tátil:
•pobre habilidades motoras finas e problemas terminar tarefas, tais como despir/vestir calças, meias, blusas e manejo dos fechos .
• Dificuldades ao usar tesouras, lápis, giz de cera
• Esforços para definir as características físicas dos objetos em termos de forma, tamanho, textura, temperatura ou peso.

• Problemas de identificação de objetos apenas por senti-las.

DEFENSIVIDADE TÁTIL
Defensividade tátil pode resultar em hipersensibilidade a certas sensações na pele relacionadas ao toque, temperatura e dor.

Nunca force uma criança com sinais de sensibilidade tátil para tocar em algo que ele ou ela não quer tocar. A criança pode acabar evitando atividades relacionadas e, finalmente, desenvolver um medo ou apreensão em certas pessoas, lugares ou objetos como resultado.



 Sintomas de Defensividade Tátil  podem incluir:

-Dificuldade vestir roupas feitas de  diferentes materiais (coceira ou ásperas)
- tem problemas com costuras e etiquetas de roupas e meias
- Não gosta de dobrar a blusa comprida ou calça
- Solicita a troca das fraldas imediatamente
- Não gosta de toque inesperado, beijos, abraços
- Não gosta andar descalço na areia,grama,terra
 -Evitar meias e sapatos novos(devido a costura ou sapato apertado)
- Evita multidões ou grandes salas cheias de pessoas
 -Não gostam de escovar os dentes,pentear o cabelo,cortar as unhas
- Não gostam de ser ficar sujos 

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Sugestões de atividades para Coordenação Motora Fina parte 6

Carimbos dedoche para trabalhar mobilidade e fortalecimento muscular dos dedos com indicador,polegar e dedo médio.

usar o martelo de plástico para encaixar pinos dentro da massinha.Trabalhar a força e coordenação viso-motora.

Painel de Grafismo favorece o uso dos movimentos dissociados dos dedos da mão preparando o paciente para a escrita. Possui formas vazadas diferenciadas (pré-requisitos para a escrita) que podem ser exploradas tanto com os dedos quanto com materiais que permitem esse contorno, como por exemplo, caneta Pilot, canetas de sopro, pincéis, dentre outros
Acertar o alvo.Trabalhar coordenação viso-motora,movimentos arremessar a bolinhas nas cores com números correspondente.As crianças maiores,podem trabalhar somar os pontos.


Aramado com bolinha de madeira. Pode trabalhar diversos movimentos, a criança conduz as peças pelos caminhos.Trabalhar coordenação viso-motora.


Exercita a coordenação motora, concentração, discriminação de cores, planejamento, raciocínio lógico e convívio social das crianças.
 
 


colocar as bolinhas de gude nos buracos, controlando a inclinação do tabuleiro com os cordões e exercitar a coordenação motora.

             
  











 Acertando o alvo.cores e tamanhos diferentes.


Jogo Resta Um-Estimula a coordenação motora e exercita a mente.Teste suas habilidades.

Consiste em montar todos os cubos nos pinos da base, conforme os cubos são girados é formado diversas figuras de animais, monte sem olhar, você irá se surpreender com um animal super divertido e diferente.

Através do manuseio dos cubos, a criança irá trabalhar posição, forma, coordenação motora e noção de quantidade.

Brinquedos clássicos divertem pessoas de todas idades e resgatam os valores das brincadeiras saudaveis.

Para brincar com o Bilboquê, você precisa de muita atenção, agilidade e treino.
Estimula a coordenação motora, exigindo muita paciência e persistência.

O objetivo do jogo é equilibrar as bolinhas nas canaletas, passando-as de uma criança para outra.

Composto por 4 canaletas e 2 bolas de madeira.Trabalha a coordenação motora, concentração, atenção, equilíbrio, habilidade de planejamento motor.


Para nossos pequenos começarem desde cedo a guardar o seu dinheiro.

Os cofres animados são indicados para crianças a partir de quatro anos de idade, pois é nessa idade que elas começam a ter noções de valores financeiros.Para retirar as moedas, basta abrir a porta que fica atrás da atrás do cofrinho.(http://www.kitsegifts.com.br/)

domingo, 14 de novembro de 2010

20 dúvidas mais importantes sobre a inclusão.

As soluções para os dilemas que o gestor enfrenta ao receber alunos com deficiência


Foi a favor da diversidade e pensando no direito de todos de aprender que a Lei nº 7.853 (que obriga todas as escolas a aceitar matrículas de alunos com deficiência e transforma em crime a recusa a esse direito) foi aprovada em 1989 e regulamentada em 1999. Graças a isso, o número de crianças e jovens com deficiência nas salas de aula regulares não para de crescer: em 2001, eram 81 mil; em 2002, 110 mil; e 2009, mais de 386 mil – aí incluídas as deficiências, o Transtorno Global do Desenvolvimento e as altas habilidades.

Hoje, boa parte das escolas tem estudantes assim. Mas você tem certeza de que oferece um atendimento adequado e promove o desenvolvimento deles? Muitos gestores ainda não sabem como atender às demandas específicas e, apesar de acolher essas crianças e jovens, ainda têm dúvidas em relação à eficácia da inclusão, ao trabalho de convencimento dos pais (de alunos com e sem deficiência) e da equipe, à adaptação do espaço e dos materiais pedagógicos e aos procedimentos administrativos necessários.

Para quebrar antigos paradigmas e incluir de verdade, todo diretor tem um papel central. Afinal, é da gestão escolar que partem as decisões sobre a formação dos professores, as mudanças estruturais e as relações com os familiares.Você encontra respostas para as 20 dúvidas mais importantes sobre a inclusão.
1. Como ter certeza de que um aluno com deficiência está apto a frequentar a escola?
Aos olhos da lei, essa questão não existe – todos têm esse direito. Só em alguns casos é necessária uma autorização dos profissionais de saúde que atendem essa criança. É dever do estado oferecer ainda uma pessoa para ajudar a cuidar desse aluno e todos os equipamentos específicos necessários.Cabe ao gestor oferecer as condições adequadas conforme a realidade de sua escola.

2. As turmas que têm alunos com deficiência devem ser menores?
Sim, pois grupos pequenos (com ou sem alunos de inclusão) favorecem a aprendizagem. Em classes numerosas, os professores encontram mais dificuldade para flexibilizar as atividades e perceber as necessidades e habilidades de cada um.

3. Quantos alunos com deficiência podem ser colocados na mesma sala?
Não há uma regra em relação a isso, mas em geral existem dois ou, em alguns casos, três por sala. Vale lembrar que a proporção de pessoas com deficiência é de 8 a 10% do total da população.

4. Para tornar a escola inclusiva, o que compete às diversas esferas de governo?
O governo federal presta assistência técnica e financeira aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios para o acesso dos alunos e a formação de professores, secretária de Educação Especial do Ministério da Educação (MEC). Os gestores estaduais e municipais organizam sistemas de ensino voltados à diversidade, firmam e fiscalizam parcerias com instituições especializadas e administram os recursos que vêm do governo federal.

5. Quem tem deficiência aprende mesmo?
Sem dúvida. Sempre há avanços, seja qual for a deficiência. Surdos e cegos, por exemplo, podem desenvolver a linguagem e o pensamento conceitual. Crianças com deficiência mental podem ter mais dificuldade para se alfabetizar, mas adquirem a postura de estudante, conhecendo e incorporando regras sociais e desenvolvendo habilidades como a oralidade e o reconhecimento de sinais gráficos.É importante entender que a escola não deve, necessariamente, determinar o que e quando esse aluno vai aprender. Nesses casos, o gestor precisa rever a relação entre currículo, tempo e espaço.

6. Ao promover a inclusão, é preciso rever o projeto político pedagógico (PPP) e o currículo da escola?
Sim. O PPP deve contemplar o atendimento à diversidade e o aparato que a equipe terá para atender e ensinar a todos. Já o currículo deve prever a flexibilização das atividades (com mais recursos visuais, sonoros e táteis) para contemplar as diversas necessidades.

7. Em que turma o aluno com deficiência deve ser matriculado?
Junto com as crianças da mesma idade.As deficiências física, visual e auditiva não costumam representar um problema, pois em geral permitem que o estudante acompanhe o ritmo da turma. Já os que têm deficiência intelectual exigem que o gestor consulte profissionais especializados ao tomar essa decisão. Um aluno com atraso desenvolvimento cognitivo(intelectual), por exemplo, pode se beneficiar ficando com um grupo de idade inferior à dele (no máximo, três anos de diferença). Mas essa decisão tem de ser tomada caso a caso.

8. Alunos com deficiência atrapalham a qualidade de ensino em uma turma?
Não, ao contrário. Hoje, sabe-se que todos aprendem de forma diferente e que uma atenção individual do professor a determinado estudante não prejudica o grupo. Daí a necessidade de atender às necessidades de todos, contemplar as diversas habilidades e não valorizar a homogeneidade e a competição.

9. Como os alunos de inclusão devem ser avaliados?
De acordo com os próprios avanços e nunca mediante critérios comparativos.Os professores devem receber formação para observar e considerar o desenvolvimento individual, mesmo que ele fuja dos critérios previstos para o resto do grupo. Quando o estudante acompanha o ritmo da turma, basta fazer as adaptações, como uma prova em braile para os cegos.

10. A nota da escola nas avaliações externas cai quando ela tem estudantes com deficiência?
Em princípio, não. Porém há certa polêmica em relação aos casos de deficiência intelectual. O MEC afirma que não há impacto significativo na nota. Já os especialistas dizem o contrário.O ideal seria ter provas adaptadas dentro da escola ou, ao menos, uma monitoria para que os alunos pudessem realizá-las. Tudo isso, é claro, com a devida regulamentação governamental. Enquanto isso não acontece, cabe aos gestores debater essas questões com a equipe e levá-las à Secretaria de Educação.

11. É possível solicitar o apoio de pessoal especializado?
Mais do que possível, é necessário. O aluno tem direito à Educação regular em seu turno e ao atendimento especializado, responsabilidade que não compete ao professor de sala. Para tanto, o gestor pode buscar informações na Secretaria de Educação Especial,profissionais especializados e em organizações não governamentais, associações e universidades

12. Como integrar o trabalho do professor ao do especialista?
Disponibilizando tempo e espaço para que eles se encontrem e compartilhem informações. Essa integração é fundamental para o processo de inclusão e cabe ao diretor e ao coordenador pedagógico garantir que ela ocorra nos horários de trabalho pedagógico coletivo.

13. Como lidar com as inseguranças dos professores?
Promovendo encontros de formação e discussões em que sejam apresentadas as novas concepções sobre a inclusão (que falam, sobretudo, das possibilidades de aprendizagem). O contato com teorias e práticas pedagógicas transforma o posicionamento do professor em relação à Educação inclusiva. Nesses encontros, não devem ser discutidas apenas características das deficiências. Apostamos pouco na capacidade desses alunos porque gastamos muito tempo tentando entender o que eles têm, em vez de conhecer as experiências pelas quais já passaram.

14. Como preparar os funcionários para lidar com a inclusão?
Formação na própria escola é a solução, em encontros que permitam que eles exponham dificuldades e tirem dúvidas. Esse diálogo é uma maneira de mudar a forma de ver a questão: em vez de atender essas crianças por boa vontade, é importante mostrar que essa demanda exige a dedicação de todos os profissionais da escola.É possível também oferecer uma orientação individual e ficar atento às ofertas de formação das Secretarias de Educação.

15. Como trabalhar com os alunos a chegada de colegas de inclusão?
Em casos de deficiências mais complexas, é recomendável orientar professores e funcionários a conversar com as turmas sobre as mudanças que estão por vir, como a colocação de uma carteira adaptada na classe ou a presença de um intérprete durante as aulas. Quando a inclusão está incorporada ao dia a dia da escola, esses procedimentos se tornam menos necessários.

16. O que fazer quando o aluno com deficiência é agressivo?
A equipe gestora deve investigar a origem do problema junto aos professores e aos profissionais que acompanham esse estudante.Pode ser que o planejamento não esteja contemplando a participação dele nas atividades. Nesse caso, cabe ao gestor rever com a equipe a proposta de inclusão. Se a questão envolve reclamações de pais de alunos que tenham sido vítimas de agressão, o ideal é convidar as famílias para uma conversa.

17. O que fazer quando a criança com deficiência é alvo de bullying?
É preciso elaborar um projeto institucional para envolver os alunos e a comunidade e reforçar o trabalho de formação de valores.

18. Os pais precisam ser avisados que há um aluno com deficiência na mesma turma de seu filho?
Não necessariamente. O importante é contar às famílias, no ato da matrícula. A exceção são os alunos com quadro mais severo – nesses casos, a inclusão dá mais resultado se as famílias são informadas em encontros com professores e gestores.Isso porque as crianças passam a levar informações para casa, como a de que o colega usa fralda ou baba. E, em vez de se alarmar, os pais poderão dialogar.

19. Como lidar com a resistência dos pais de alunos sem deficiência?
O argumento mais forte é o da lei, que prevê a matrícula de alunos com deficiência em escolas regulares. Outro caminho é apresentar a nova concepção educacional que fundamenta e explica a inclusão como um processo de mão dupla, em que todos, com deficiência ou não, aprendem pela interação e diversidade.

20. Uma criança com deficiência mora na vizinhança, mas não vai à escola. O que fazer?
Alertar a família de que a matrícula é obrigatória. Ainda há preconceito, vergonha e insegurança por parte dos pais. Quebrar resistências exige mostrar os benefícios que a criança terá e que ela será bem cuidada. Os períodos de adaptação, em que os pais ficam na escola nos primeiros dias, também ajudam. Se houver recusa em fazer a matrícula, é preciso avisar o Conselho Tutelar e, em último caso, o Ministério Público.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Alunos com letra ilegível e lentidão dos movimentos para Escrita

A letra ilegível é um obstáculo para a leitura!

Primeiramente é necessário que o professor entenda que não há como fazer equiparações entre “letra bonita” e “letra feia” com letra legível e letra ilegível, pois são totalmente diferentes.

Fatores  importantes para preparação da escrita:
-Tonicidade
-Sensorial(tátil e proprioceptivo)
-Lateralidade definida(Destro ou canhoto)
-Coordenação motora grossa e fina
-Postura
-Equilibrio estático e dinâmico
-Fortalecimento muscular grandes músculos(cintura escapular) pequenos músculos indo até ao movimento pinça(indicador e polegar)
-Mobilidade dos dedos polegar,indicador e estabilidade nos outros dedos
-preensão do lápis/caneta deve ser segurado com os dois dedos (polegar e indicador) e apoiado no dedo médio

- Para que os traços se tornem letras legíveis exige muito esforço por parte do aluno. Geralmente, essa adaptação da letra acontece no período da alfabetização e pode ter como consequência a continuação do problema com o passar dos anos.

- A melhor forma para melhorar a letra ilegível é treinar, seja no caderno de caligrafia ou na reescrita de um texto ou
-Encaminhar para uma avaliação com  profissional especializado (Terapia Ocupacional, Fonoaudiologia ou psicopedagogia)
-O professor nunca deve deixar de escrever de maneira legível, seja no quadro, no caderno ou na agenda do aluno, pois isso é um bom exemplo.
- Uma boa opção é solicitar ao aluno que escreva mais lentamente, observando os contornos, pois a rapidez pode prejudicar os contornos e, consequentemente, o entendimento do leitor.


Muitos professores, cansados de se esforçar para entender a letra de alguns alunos, sobretudo a cursiva, acabam por pedir que a turma escreva com letra de fôrma.
 
- O problema da falta de legibilidade pode começar a ser atacado já no fim do 1º ano do Ensino Fundamental. Nessa fase, vários alunos já são alfabéticos e podem aprender a escrever com a letra de mão, com a qual não estão familiarizados. Um dos caminhos é começar pela escrita do nome e do sobrenome do aluno. Vale organizar também atividades que envolvam a redação de cartas, afinal escrevê-las pressupõe a existência de um leitor que deverá entender o texto.


O importante nesse aprendizado, que segue pelo 3º e 4º ano, não é só a conquista de uma letra legível mas também a aquisição de rapidez na escrita. O objetivo - e isso deve ser exposto aos pequenos - é aprender outra forma de escrever para ganhar agilidade nas anotações.As mal traçadas linhas podem ser legíveis, ou seja, “letra feia” não é sinônimo de ilegível.


Outra sugestão é usufruir de temas que incentivem o aluno a escrever. Se o mesmo já souber a diferença entre letra cursiva e letra de fôrma e optar por esta última, permita, pois o que vale é a comunicação. Caso o aluno tenha mais facilidade com a letra cursiva, consinta da mesma maneira.

Para se ter uma letra legível, com traços harmônicos, tudo é uma questão de treino!

Em vestibulares e concursos não é cobrado a “letra bonita”, mas sim legível, se der para entender tudo bem!

No entanto, um texto manuscrito é muito mais prazeroso de se ler quando possui uma letra legível, direcionalidade e cada traçado coordenado e preciso.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Sugestões de atividades para Coordenação Motora Fina parte 5

Teste a sua destreza dos dedos virando um "flipper" em uma caixa.
Fortalecimento dos dedos para abrir o elástico é colocar ao redor da bola.Trabalha o planejamento motor, olho-mão, e atividade integração bilateral.

Coordenação olho-mão proporcionando maior força da mão e feedback proprioceptivo. Estas duas grandes bolas de ventosa usando um movimento fácil espremer.


Melhorar a coordenação bilateral e fortalecer os ombros.usar a força da mão e no planejamento motor para empurrar de volta ao tamanho original.Dica:o sifão sanfonado realiza o mesmo tipo de exercicio do brinquedo acima.

Jogo de dados de borracha são fáceis de ver, pegar e jogar.
Jogo de dados em duas mãos e sacudi-los para promover a coordenação bilateral, o desenvolvimento dos arcos palmar da mão.

Confeccionar um pião enquanto ela gira, incentiva o acompanhamento visual e coordenação motora fina.

Conjuntos de bolinhas coloridas magnética pode ser utilizada com a varinha magnética ou sozinho.Trabalhar a habilidade motora fina ou atividade de planejamento motor.


Dica para os bebês-um guizo que todos os bebês tem o punho pequeno o suficiente para o menor segurar e balançar.Atenção,o dedo polegar segura o brinquedo.(posicionamento deste dedo polegar é importante para arco da mão)

encaixar as bolinhas coloridas dentro do pote com vários furos do tamanho das bolas.
lata com vários furos de cores diferentes encaixar palitinhos ou canudinhos coloridos.

Alinhavo-cortar pedaços de espuma e alinhavar no palito.Pode ser também confeccionar colares ou pulseiras de macarrão ou bolinhas bijouterias.

Desenhar,pintar ou colorir os moldes vazados.Depois pode reduzir aos poucos o tamanhos dos moldes.
Pode inventar com bastante criatividade preencher o espaço com colagem(glitter,papel crepom,bolinhas de revista) ou colar uma gravura ou foto,colorir giz de cera,tinta ou lápis de cor.Trabalhar as formas geométricas,noção espacial(grande/pequeno) e colorir (dentro) do limite.

Fortalecimento muscular dos dedos indicador e polegar da mão dominante para abrir/fechar os pregadores de roupa.Trabalhar a noção quantidade e sequência dos números.Confeccionar as cartelas com os números e associar com a quantidade.