domingo, 31 de janeiro de 2010

Desenvolvimento Motor e perceptivo


Todo movimento voluntário envolve um elemento de percepção. Desde o nascimento, as crianças aprendem como interagir com o seu ambiente e essa interação é um processo perceptivo e, também, motor.
Aos dois anos os aspectos anatômicos e fisiológicos dos olhos estão completos, mas as habilidades perceptivas não estão completas. As crianças pequenas são capazes de fixar os olhos em objetos,acompanhá-los e fazer avaliações de tamanho e forma, contudo precisam de muitos refinamentos.

O desenvolvimento motor é influenciado pela acuidade visual, a percepção de imagens em nível plano, a percepção de profundidade e a coordenação visual-motora.

As habilidades visual-perceptivas em crianças são restritas se comparadas às dos adultos. Esse processo não é totalmente inato, portanto quanto mais experiências de aprendizado motor perceptivo tiverem mais fácil será desenvolver certa plasticidade de reação à várias situações motoras. Restrições ambientais podem atrasar o aprendizado motor-perceptivo das crianças.

Percepção significa saber ou interpretar informações, é o processo de organizar informações novas com informações já armazenadas, o que leva a um padrão de reação modificado.
O desenvolvimento motor perceptivo pode ser descrito como um processo para se obter especialização crescente e habilidade funcional que funciona em um ciclo:

Informações sensoriais - recepção de estímulos (visuais, auditivos, táteis...)
Integração sensorial - organização desses estímulos na memória.
Interpretação motora - tomada de decisão baseada na combinação de informações presentes e da memória.
Ativação motora - execução do movimento.

Aqui vão algumas dicas que podem ajudar a perceber se seu filho apresenta algum disfunção de percepção motora.

- Acuidade visual: habilidade de distinguir detalhes em situações estáticas e dinâmicas.
- Percepção figura-fundo: habilidade de separar um objeto do que está à sua volta.

- Percepção de profundidade: habilidade de julgar a distância relativa a si mesmo.

- Coordenação visual e motora: habilidade de integrar o uso dos olhos e das mãos para acompanhar e interromper a observação de um objeto.

Se seu filho apresenta alguns dos aspectos abaixo procure a orientação de um profissional especializado em crianças.

1. Tem dificuldade em atingir ou manter equilíbrio
2. Parece desajeitado
3. Não consegue conduzir bem o corpo em movimento
4. Parece desajeitado em situações que requerem coordenação
5. Não distingue prontamente direita de esquerda
6. Troca letras e números com freqüência
7. Tem dificuldades de fazer alterações no movimento
8. Tem dificuldade de fazer combinações de movimentos simples
9. Colide com objetos e outras pessoas
10. Tende a ser propenso a acidentes
11. Tem coordenação olho-mão insuficiente
12. A aparência geral é pobre
13. É desatento
14. Tem dificuldades de se comunicar
15. Postura corporal pobre
16. Tem dificuldades de lidar com escadas

Fonte:Denise Carceroni,Desenvolvimento motor perceptivo

sábado, 30 de janeiro de 2010

COORDENAÇÃO MOTORA GROSSA E FINA


A coordenação motora da criança é estimulada desde cedo, mesmo que involuntariamente, ou seja mesmo que os pais não tenham esta consciência. Através de movimentos com as mãozinhas para pegar objetos, depois os primeiros passinhos, o rastejar no tapete, tudo isso engloba o desenvolvimento da coordenação motora.
Já em fase pré-escolar a coordenação é ‘treinada’ em atividades especificas para a idade, como exercicios motores de desenhos, simbolos, etc.
Para compreender melhor o significado da coordenação motora veja abaixo uma explicação mais detalhada:

Coordenação motora é a capacidade de coordenação de movimentos decorrente da integração entre comando central (cérebro) e unidades motoras dos músculos e articulações.

Classifica-se a coordenação motora em dois grupos.

- Coordenação motora grossa
Este tipo de coordenação permite a criança dominar o corpo no espaço, controlando os movimentos mais rudes.
Ex: andar,correr,saltitar,pular,subir/descer escadas,rastejar, etc.


- Coordenação motora fina
É a capacidade de usar de forma eficiente e precisa os pequenos músculos, produzindo assim movimentos delicados e específicos. Este tipo de coordenação permite dominar o ambiente, propriciando manuseio dos objetos. Ex:escrever,pintar,desenhar,recortar,encaixar,
montar/desmontar,empilhar,costurar,abotoar/desabotoar e digitar

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Curiosidades sobre o Lápis


Entre todos os instrumentos de escrita, o Lápis é sem dúvida o mais universal, versátil e econômico, produzido aos milhões todos os anos, mesmo na era da Internet.

É com o Lápis que as crianças de todo o mundo aprendem a escrever. É indispensável para todos os tipos de anotações, traçados e rascunhos - sobretudo para tudo o que possa ser escrito ou desenhado à mão.

O Lápis é um produto de longa durabilidade, que exige poucos cuidados.
Quais são os cortes utilizados?
-Hexagonal
Formato padrão para o uso em escolas e escritórios. Não rola na mesa.
-Redondo
Em escritórios, especialmente para taquigrafia. Fácil de girar na mão.
-Triangular
Muito ergonômico para crianças que estão na fase pré-escolar. Permite a perfeita acomodação dos dedos,preensão correta(indicador,polegar e dedo médio) e provoca menos cansaço ao segurar.

Lápis JUMBO E TRIANGULAR
lápis Jumbo possuem pega mais firme.
Além disso, oferece ponta muito mais grossa e resistente.
Por possuir diâmetro maior, é ideal para:
-crianças na fase pré-escolar(3-4 anos)
-crianças com dificuldade coordenação motora fina.

Caderno Alibombom para LETRA CURSIVA


CADERNO ALIBOMBOM PARA LETRA CURSIVA
O caderno Alimbombom é uma ótima idéia para crianças na Fase Alfabetização.
Caderno com pautas numeradas.
Objetivos:
-facilitar a grafia correta das letras
-facilitar visualização/diferenciação entre as letras maiúsculas e minúsculas
-facilitar a organização espacial
-facilitar o desenvolvimento COORDENAÇÃO MOTORA FINA

cadernoalibombom@yahoo.com.br

sábado, 23 de janeiro de 2010

O DESENVOLVIMENTO DA PREENSÃO

A capacidade manual desenvolve-se, gradativamente, através dos sistemas sensório-motores. Um bebê adquire a precisão da pinça fina(indicador e polegar) até cerca de 12 meses de idade.
O desenvolvimento segue uma seqüência ordenada e previsível baseada no amadurecimento neurológico e nas oportunidades oferecidas ao bebê. Para observar a preensão deve-se criar um ambiente que permita que a criança inicie e organize movimentos propositais para um aprendizado motor.Exemplo:vários brinquedos formas,tamanhos,pesos e espessuras diferentes.
A preensão não é um ato isolado, mas sim dependente, entre outros fatores,da percepção visual e da capacidade motora global da criança.
Podemos dividi-lo em três partes:
- o reflexo de preensão
- o alcance
- a preensão propriamente dita


O reflexo de preensão
O reflexo de preensão é definido como sendo qualquer estímulo dado na palma da mão ou na face palmar dos dedos, provocando o fechamento da mão. Presente em praticamente todos os bebês recém-nascidos, ele fica mais forte aproximadamente aos 30 dias de idade. Tende a diminuir e desaparecer após os primeiros meses (entre 3 e 4 meses de idade).


O alcance (ou aproximação)
O alcance é a trajetória executada pelos membros superiores na direção de um objeto.
Nesta fase entre 3 a 4 meses, é importante que os móbiles estejam localizados na altura do peito (esterno) de tal forma que, quando a criança em supino (deitada de barriga para cima) traz seus braços para a linha média ao acaso, estes esbarram no brinquedo. começa a desenvolver no bebê noções de atenção visual, coordenação motora, repetição do movimento, noção de profundidade, distância e outras.


A preensão propriamente dita
A preensão é dividida em 4 períodos, sendo considerada preensão propriamente dita quando o objeto é apreendido com a mão.
1º período:(4 meses)-Esta preensão é feita pelos três últimos dedos contra a palma da mão. Enquanto no alcance foi enfatizado a localização do brinquedo, aqui, o aspecto importante é o seu tipo. Suas características seriam cores contrastantes, com brilhos variáveis para facilitar a atenção visual; texturas variáveis estimulariam o sentido tátil e sensorial; sons da voz humana até sons emitidos por brinquedos de sopro, corda e outros, são importantes para que a criança vire a cabeça para a fonte sonora e, caso a mão e o brinquedo estejam no seu campo visual, possa alcançá-lo e pegá-lo, estando ele no tamanho adequado.

2º período:(5 a 6 meses)-Quando o bebê quer pegar um objeto pequeno (6 meses), ele raspa a superfície da mesa com os quatro últimos dedos como um rastelo. É importante que o brinquedo oferecido seja constituído de vários tamanhos, texturas, formas e cores diferentes, permitindo que o bebê o segure com seus dedos contra a palma de sua mão, balançando-o, levando-o à boca e jogando-o para o chão, desenvolvendo, desta forma, as noções de percepção de peso, de distância, de posição e outras. Nesta fase, os bebês começam a passar o objeto de uma mão para outra, de uma forma não especular, simétrica, ou seja, cada mão executa uma ação de modo dissociado.

3º período:(7 a 8 meses)- Passa o objeto de uma mão para outra.Mantém um objeto em cada mão. Ocorre o início do jogo manipulativo. Abre a mão quando o objeto entra em contato com uma superfície firme. Brinquedos que possam ser batidos um contra o outro; com corda para ser puxada e com circunferências menores e mais finas são indicados para esta idade.

4º período:(9 meses em diante)desenvolvimento da preensão nesta fase são: materiais mais maleáveis com texturas diferentes, incluindo alimentos para serem levados à boca; brinquedos com buracos e saliências para explorar; folhear revistas, livros; objetos pequenos, como cereais, fios de espessuras diferentes para pegar e soltar; brinquedos que propiciem movimentos repetitivos de soltar, tais como: blocos, caixas (com e sem tampas), bolas de tamanhos diferentes. Este conjunto propicia o amadurecimento global da criança e, principalmente, a dissociação dos dedos e o força muscular necessária para a apreensão daquele objeto específico.

Em resumo: do quarto ao sétimo ou oitavo mês, a preensão é essencialmente palmar(palma da mão). A pinça(dedo indicador e polegar)se efetua apenas no final do primeiro ano.
Este fato, além de ter grande significado motor, constitui um acontecimento importante;até então, o bebê levava todo objeto à boca. A riqueza das terminações sensitivas das mucosas bucais permitiam uma "informação do mundo externo".De agora em diante, a criança poderá explorar a constância, a forma, a superfície, a temperatura dos objetos e do seu próprio corpo com a ponta dos dedos, e com a ajuda da visão, criar verdadeiros engramas que precedem os símbolos lingüísticos da fase seguinte.

Fonte:Pessia Grywac Meyerhof;O DESENVOLVIMENTO NORMAL DA PREENSÃO.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Dicas de Livros Infantis sobre Crianças Especiais


1-Alguém muito especial - 2ª edição
Autora:Miriam Portela
Editora:Moderna
China era diferente das outras crianças porque era portador da síndrome de Down. Neste livro, Tico, seu irmão mais velho, conta como conseguiu estabelecer uma comunicação e uma forte ligação com ele. No início não foi nada fácil, mas, com o tempo, Tico compreendeu que China era uma criança diferente e aprendeu muitas coisas com seu parceiro mudo, que "estava olhando pra dentro".

2-GABRIEL E AS VISITAS ESPECIAIS
Autora:ANA CONSTANCA KATSUYA
Gabriel tem certeza que um super-herói irá visitá-lo em sua classe. Mas Gabriel e seus amigos não imaginavam o quanto especiais eram os seus novos amigos, Mariana e Samuel. O livro aborda o tema da inclusão.

3-Luiza
Autora:Cristina Maria Rosa
sobre uma criança com Sindrome Down

4-Livro : PÉ NA ESTRADA
Autor: ARI HESCK
Editora: IMPRENSA LIVRE
PÉ NA ESTRADA - uma aventura sem limites é um livro infantil, uma verdadeira lição de vida, de amor e perseverança. É uma história real de uma viagem de bicicleta, três garotos e um deficiente físico, que sozinhos foram para uma outra cidade e viveram muitas aventuras.

5-Livro : JULIA E SEUS AMIGOS
Autor: LIA CRESPO
Editora: NOVA ALEXANDRIA
Uma bela e envolvente história infantil, que traz para a sala de aula uma discussão inadiável: a integração de crianças com deficiências na escola comum. Trata-se da Educação Inclusiva, proposta pedagógica que é apresentada neste livro através das peripécias de Júlia, menina de oito anos, que tem deficiência física. Ela sempre havia estudado em escolas especiais para deficientes, mas agora enfrentará um outro desafio: estudar junto com crianças não deficientes, numa nova escola. Júlia, então, se pergunta: a escola tem rampas para que ela possa se locomover com a cadeira de rodas? As outras crianças vão compreendê-la? Será que a professora é legal? Um livro divertido e emocionante, que mostra a necessidade de se valorizar o diferente, eliminando a segregação e fazendo da escola um espaço de convivência plena entre crianças, pais e educadores.

6-Livro: RODRIGO ENXERGA TUDO
Autor: MARKIANO CHARAN FILHO
Editora: NOVA ALEXANDRIA
Rodrigo não liga que falem que é cego, mas prefere que se refiram a ele como deficiente visual. Só não gosta mesmo quando o chamam de ceguinho.
Agora, na nova escola, ele tem um grande amigo, o André. E as outras crianças da classe pouco a pouco vão percebendo que o Rodrigo consegue ver as coisas do mundo. Mas de formas diferentes pois, como não tem o sentido da visão, utiliza-se intensamente dos outros quatro para se relacionar com o mundo ao seu redor..

7- NINGUEM E IGUAL A VOCE!
Autora:Andrea Pinto Filipecki
Este livro serve tanto para o professor como as crianças que aprenderão que a individualidade é uma forma de respeito e aprendizado de si e do outro. Ao mesmo tempo, também conscientiza as crianças com necessidades especiais no sentido que são diferentes, e por isso mesmo, devem fazer parte da sociedade normalmente.

8-Patinho Feio
MARGARIDA NUNES DA PONTE
ANABELA CAIADO

9-Chibos Sabichões
Olalla González
Federico Fernández

10-Dança Down
Cláudia Coles
Livro infantil com braile
Editora Paulinas

11-Dorina Viu
"Dorina Viu" conta a infância de Dorina Nowill, criadora da fundação que leva seu nome e a maior instituição para cegos do país.
Editora Paulinas

Os profissionais dedicados à educação especial exigem material de apoio que permita tornar a leitura mais acessível a crianças com problemas do desenvolvimento.
Esta iniciativa tenta aproximar e estimular o caminho da leitura a todas elas, contribuindo para romper com as barreiras na comunicação e tornando mais compreensível o mundo da fantasia a muitos meninos e meninas
Os destinatários destes livros são pessoas com necessidades específicas: atraso global do desenvolvimento, perturbações específicas da linguagem (PEL), paralisia cerebral (PC), perturbações do espectro do autismo, dificuldades de aprendizagem, ou seja, utilizadores ou potenciais utilizadores da Comunicação Aumentativa.


-Sugestões e dicas de outros Livros Infantis sobre Crianças Especiais.Deixe o seu comentário.

OUTRAS DICAS DE LIVROS

-A Felicidade das Borboletas - Série Amigos Especiais (Patrícia Engel Secco, Editora Melhoramentos. A partir de 6 anos.

-Coleção Meu Amigo Down (Claudia Werneck, WVA Editora,A partir de 6 anos.

-Um Amigo Diferente? (Claudia Werneck, WVA Editora.A partir de 6 anos.

-A Flauta do Sótão (Lúcia Pimentel Góes, Paulus Editora.A partir de 6 anos.

-Um Dia Especial para Laurinha - Série Amigos Especiais (Ana Claudia e Ana Lucia e Bastos,Editora Melhoramentos.A partir de 6 anos.

-Patrícia (Stephen Michael King, Editora Brinque-Book.A partir de 6 anos.

-Meninos e Meninas do Mundo (Núria Roca, Ed. Caramelo.Diferenças de raça, religião e físicas.
A partir de 3 anos.

-Orelha de Limão (Katja Reider, Ed. Brinque-Book, sobre uma ovelha diferente. A partir de 6 anos.

-Esta é Sílvia (Jeanne Willis e Tony Ross, Ed. Salamandra,sobre deficiência física. A partir de 6 anos.

-O Menino Que Via com as Mãos (Alexandre Azevedo, Ed. Paulinas.A partir de 5 anos.

-O Menino e a Foca (Michael Foreman, Ed. Ática, sobre amizade e deficiência física.
A partir de 8 anos.

Preensão do lápis x Caligrafia


A caligrafia é uma habilidade importante para as crianças em idade escolar. As dificuldades relacionadas à caligrafia podem ter consequências na participação bem sucedida da criança em atividades escolares e brincadeiras, podendo levar a problemas no desempenho escolar e a baixa autoestima.
Alguns estudos relacionados identificaram os componentes do desempenho que estão associados com a caligrafia; são eles:
-planejamento motor
-coordenação olho-mão
-percepção visual
-integração visomotora
-percepção cinestésica
-manipulação com as mãos

A pega(preensão) do lápis, a posição do papel, a postura sentada para escrever, a estabilidade e a mobilidade dos membros superiores são fatores ergonômicos que devem ser analisados quando a criança começa a escrever.
A qualidade da caligrafia
-velocidade,
-legibilidade
-espaçamento
-alinhamento
-tamanho e forma.

A pega(preensão) do lápis é um aspecto da caligrafia que tem sido abordado por terapeutas ocupacionais que trabalham com crianças com problemas de caligrafia. Embora a pega(preensão) em tripé dinâmica seja geralmente estimulada por educadores e terapeutas, existem numerosas variações de pega(preensão). Essas variações têm sido frequentemente observadas em crianças com caligrafia deficiente. Contudo, não está claro até que ponto uma pega(preensão) atípica contribui para a caligrafia deficiente.


Fonte:Sociedade Brasileira de Pediatria

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

O que é Tecnologia Assistiva?


Tecnologia Assistiva é um termo ainda novo, utilizado para identificar todo o arsenal de Recursos e Serviços que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência e conseqüentemente promover Vida Independente e Inclusão.

Recursos
Podem variar de uma simples bengala a um complexo sistema computadorizado. Estão incluídos brinquedos e roupas adaptadas, computadores, softwares e hardwares especiais, que contemplam questões de acessibilidade, dispositivos para adequação da postura sentada, recursos para mobilidade manual e elétrica, equipamentos de comunicação alternativa, chaves e acionadores especiais, aparelhos de escuta assistida, auxílios visuais, materiais protéticos e milhares de outros itens confeccionados ou disponíveis comercialmente

Serviços
São aqueles prestados profissionalmente à pessoa com deficiência visando selecionar, obter ou usar um instrumento de tecnologia assistiva. Como exemplo, podemos citar avaliações, experimentação e treinamento de novos equipamentos.
Os serviços de Tecnologia assistiva são normalmente transdisciplinares envolvendo profissionais de diversas áreas, tais como Fisioterapia,Terapia Ocupacional, Fonoaudiologia,Educação,Enfermagem,Medicina,Engenharia e Arquitetura.



Objetivos da Tecnologia Assistiva

Proporcionar à pessoa com deficiência maior independência, qualidade de vida e inclusão social, através da ampliação de sua comunicação, mobilidade, controle de seu ambiente, habilidades de seu aprendizado, trabalho e integração com a família, amigos e sociedade.

Fonte:www.assistiva.com.br

Estágios do Desenvolvimento da Escrita



É fundamental, para a construção da escrita que a criança saiba que desenhar é diferente de escrever a partir desta diferenciação que a criança começa a se dar conta de que precisa algo mais do que um desenho para poder escrever, e então começam a aparecer em suas primeiras tentativas na escrita, a qual pode estar representada por “risquinhos”, “bolinhas”, “cobrinhas”...

Desenvolvimento da Escrita

1ano a 1ano e meio -rabisca papel
-tipos de rabisco:ondulado,circular,variados,combinações soltas
-imita o rabisco

2-3 anos -imita risco vertical,horizontal e circular no papel
-imita com dois ou mais riscos para fazer cruz

3-4 anos -copia linha vertical,horizontal e circulo
-traça losango,mas com ângulos arredondados
-imita cruz

4-5 anos -Copia cruz,linha oliqua direita,quadrado,
linha obliqua esquerda e cruz obliqua
-copia algumas letras e números
-alguns conseguem escrever o seu próprio nome

5-6 anos -copia triângulo e losango
-escreve o próprio nome (com letra de forma)
-copia a maioria das letras maiúsculas e minúsculas
-começa a formar letras com algum controle sobre tamanho,forma
e orientação das letras,ou linhas do papel.

6-7 anos -escrita letra cursiva
-produz letras maiúsculas e minúsculas legíveis

8-10 anos -produz escrita clara e legível tanto estilo forma quanto cursivo.

Fonte:sidney chu;Desenvolvimento da Escrita.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

O bebê e o espelho: ele se reconhece?


A maioria dos bebês se identifica no espelho a partir do décimo mês mas é normal e esperado que a criança descubra isso até os 18 meses.

A imagem corporal do bebê amadurece aos poucos na medida em que ele experimenta o toque, a exploração do espaço, a manipulação e contato com objetos. A idéia de separação de seu corpo de outros corpos e objetos se dá gradativamente. A percepção da existência do corpo próprio, individual, se dá por volta dos 18 meses. A grande importância da fase do espelho, quando a criança vê sua imagem projetada no espelho. Até então, a imagem de seu corpo encontra-se incompleta, fragmentada. A imagem do todo acontece quando ela se vê no espelho. Ela passa então da imagem do corpo fragmentado à compreensão da unidade de seu corpo como um todo organizado

Entre o segundo e o terceiro mês, o bebê sorri para qualquer rosto, inclusive o seu refletido no espelho. Não é que ele se reconheça. Antes dessa descoberta, explora o espelho como qualquer outro brinquedo. Diverte-se com o reflexo que vê: o de outra criança.

Depois do quinto mês é capaz de identificar os pais no espelho. Olha para a imagem e para quem estiver a seu lado, confirmando a informação. Aproveite e brinque de cadê-achou.Essa brincadeira auxilia a criança a perceber, mais adiante, que a mãe não faz parte dela.

Quando começa a engatinhar(9 meses), o desafio do bebê diante do espelho é entender como aquela imagem, que ainda não reconhece como sua, está lá. Intrigadíssimo, faz investigações atrás do objeto.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Quebra-cabeça aprender brincando


O jogo de quebra-cabeça desenvolve nas crianças as habilidades motoras, visuais, sociais e cognitivas

No processo de formação educacional e cognitiva de uma criança, percebe-se a importância dos quebra-cabeças no desenvolvimento físico, neurológico, psicomotor, capacidade de concentração, noção espacial, percepção visual e aumento de conhecimento sobre diversos assuntos. Alguns estudiosos afirmam, inclusive, que este brinquedo auxilia também em processos de amadurecimento e resolução de questões de cunho psicológico.

É recomendado o gradual aumento do nível de dificuldade em cada jogo para estimular ainda mais o progresso da criança em todas as áreas anteriormente citadas.

O quebra-cabeças funciona como fonte de informação e enriquecimento para os cérebros de todas idades. Mas é na infância que ele cumpre seu papel de maneira mais eficaz.

Movimentos com os olhos e com as mãos executados ao brincar com quebra-cabeças, poderão facilitar e preparar melhor as crianças para o hábito da leitura.

Algumas características reforçadas com o habito de se montar quebra-cabeças:

-Desenvolvimento das Habilidades Cognitivas: quebra-cabeças melhoram a capacidade de uma criança em resolver problemas, aumentam o raciocínio e elevam suas habilidades. Este hábito os auxilia a enxergar diferentes pontos de vista sobre determinado assunto ou relação, melhora sua percepção visual, espacial e sua sensibilidade. Dependendo do tema escolhido no quebra-cabeça, pode ensinar-los de maneira contundente números, letras, cores, animais, etc;

- Desenvolvimento das Habilidades Motoras Refinadas: quebra-cabeças são divertidas maneiras de se melhorar as habilidades motoras mais delicadas, que exijam mais firmeza nas mãos.

- Desenvolvimento de Coordenação Motora e Visual: enquanto a criança tenta encaixar uma peça no quebra-cabeça, ela está manipulando este pedaço do brinquedo para ver onde ele se encaixa. A ação conjunta de sua mão com o olho, ambos trabalhando de maneira coordenada, são extremamente benéficas.

- Desenvolvimento de Habilidades Sociais: quebra-cabeças podem ser montados sem a presença de outra pessoa. Entretanto, são um ótimo instrumento de socialização e cooperação com o próximo na hora de brincar.

Ao escolher um quebra-cabeça para o seu filho, considere as seguintes indicações de especialistas no assunto:

- Idade: Certifique-se de que esteja adquirindo um tipo adequado de quebra-cabeça para a idade de seu filho. Por exemplo: quebra-cabeças com peças maiores são ideais para crianças menores, que ainda estão em processo de desenvolvimento da coordenação motora. Elas são fáceis de montar e este tipo de quebra-cabeça pode ser usado para ensinar diferentes formas como círculo, quadrado, triângulo, formas ovais, retângulos, corações etc. Quebra-cabeças de alfabeto e palavras são excelentes auxiliares para crianças que estejam passando pelo processo de alfabetização. Às crianças mais velhas são indicados quebra-cabeças com mais peças, variando entre 50 e 200 unidades, de acordo com a habilidade .

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Objeto de transição: o brinquedo preferido das crianças


Provavelmente, seu filho tem (ou já teve) um objeto que carrega para todos os lugares: um ursinho de pelúcia, um boneco, uma fralda, um paninho ou um pequeno cobertor. Chamado de transicional, ele representa um conforto para a criança, que se apega principalmente durante momentos de angústia, medo ou tristeza, como na ausência dos pais.
No primeiro ano de vida, a criança se liga a esses objetos como forma de conseguir suportar a ausência materna. É como se aquele paninho ou bichinho representasse uma parte da mãe que fica com a criança quando ela está longe.
A criança pode escolher o objeto por conta própria, mas no geral, essa ligação é estimulada pelo pai ou pela mãe.É comum os pais deixarem um ursinho ou uma fralda com o filho antes de eles saírem para o trabalho.

Não há uma idade certa para que a criança se desligue do objeto de transição. Para algumas, isso acontece por volta dos 3 anos de idade; para outras, mais tarde, por volta dos 5 anos.

É preciso observar se a criança não está deixando de participar de atividades coletivas para brincar sozinha com esse brinquedo, se só realiza as atividades agarrada a ele ou se não quer deixá-lo com uma idade mais avançada. Nestes casos, o objeto de transição perde sua função inicial.