quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Destreza Manual


Usamos nossas mãos diariamente para executar:

Tarefas motoras grosseiras(capacidade de usar a mão com o punho ou segurar objetos maiores com a palma da mão)exemplo: abrir a torneira para tomar banho,vestir uma camisa,despejar leite sobre os cereais,dirigir,usar um martelo e atirar uma bola baseiam-se mais força e empregam a mão inteira.



Tarefas motoras de precisão(capacidade de usar movimentos finos do dedo indicador e polegar para apanhar objetos minúsculos)como pegar uma chave,escrever,cortar,abotoar/desabotoar,abrir ziper,pegar uma moeda baseiam-se movimentos precisos dos dedos).



A coordenação entre as mãos e os olhos é a capacidade de usar os olhos para guiar os movimentos das mãos.Ela desenvolve no primeiro ano vida e continua aperfeiçoada e melhorada ao longo da vida adulta.Escrever,cortar,costurar requerem uma coordenação
mãos-olhos precisas.


Imagens com sombras
formas de animais com os gestos das mãos-coordenação mãos-olhos.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Brincadeiras antigas....Amarelinha, barra-manteiga e corda desenvolvem habilidades das crianças


O que mais se vê atualmente são as crianças dentro de apartamentos na frente do videogame, do computador ou da televisão. Parece que aquelas brincadeiras antigas e divertidas da nossa infância ficaram para trás. Quem não se lembra da turma toda que se encontrava depois da escola para brincar na rua ou numa praça perto de casa? As meninas brincavam de passa-anel, amarelinha ou corda, enquanto os meninos jogavam bolinha de gude, pião ou faziam cabo de guerra. A turma toda se reunia também em outros momentos. Era a hora da queimada, do esconde-esconde, do elefante colorido e do corre-cutia

O maior problema dessa substituição é que as crianças acabam não brincando de maneira adequada, pois não há interação com outras pessoas.

Brincar faz parte do desenvolvimento infantil. Pesquisas já mostraram que crianças que brincam são mais criativas e as que se divertem em grupo têm menos problemas de ajuste social quando chegam à idade adulta. O jogo é seu meio de comunicação e aprendizagem. Por meio dele a criança terá a oportunidade de desenvolver melhor a imagem, o seu esquema corporal e outras habilidades. As brincadeiras antigas, por exemplo, estão ligadas a costumes populares e ainda promovem a socialização, ajudam a desenvolver a coordenação motora, exploram o movimento, o equilíbrio, o respeito às regras e o lado intelectual.

Comer sozinho



É melhor começar o aprendizado na sobremesa ou no lanche e garantir a refeição principal

Diversão para os bebês e apuro para os pais que terão que limpar toda a sujeira , ensinar o pequeno a comer sozinho não é uma tarefa difícil. Antes mesmo de completar um ano de idade, o bebê já é capaz de levar à boca um biscoito, uma fruta, um pedaço de pão e até mesmo alguns objetos. Deixe-o experimentar esse jeitinho selvagem de comer, para que aprenda a reconhecer o gesto.

Conforme a coordenação motora fina, lá por um ano e meio, ofereça uma colher macia e alimentos pastosos ou bem picados para ele comer sozinho. Sim, a bagunça vai ser grande, não vamos enganar você. A comida vai voar para todos os lados.
Mas o exercício com o punho e a mão é fundamental para estimular desde cedo um movimento necessário para mais tarde ele pegar o lápis, por exemplo. Que tal oferecer a comida antes da hora do banho, com o chão forrado. E não se estresse se ele começar a brincar com a comida. Para as crianças pequenas, colocar coisas na boca (ou na mão, na testa, no cabelo...) é lúdico e divertido. Ensine-o sem perder o bom humor.
Apesar da bagunça que resulta, essa é uma importante ETAPA DO DESENVOLVIMENTO MOTOR FINO, antes de ele aprender a usar os talheres. E pode ser uma ótima forma de oferecer comidinhas sólidas saudáveis, já que frutas, legumes e verduras são facílimos de cortar.


Macarrão – Pegar fios de espaguete exige o movimento de pinça, tão importante nessa fase do desenvolvimento.


A colher de cabo torto costuma facilitar o desafio de acertar a pontaria – levar a comida do prato para a boca. Mas fazer certo é o que menos importa nesse momento. Primeiro, a criança vai se familiarizar com a colher, aprender a manipulá-la e entender para que serve. Depois, vai conhecer os alimentos e se lambuzar, o que é normal. Por volta dos 3 anos, estará comendo sozinha

Com garfo
sugere que a criança comece a aprender a comer sozinha na hora da sobremesa e do lanche com alimentos sólidos. Assim, a mãe pode controlar melhor a refeição principal do filho. No início, no lugar da colher, a criança pode usar um garfinho de plástico, de pontas arredondadas. É mais fácil para espetar pedaços de frutas ou um pãozinho cortado.Além disso, a sujeira será menor.
Se você só pode estar com seu filho na hora do almoço ou do jantar, uma boa técnica para iniciar o treino é colocar um pouco da comida num pratinho só para ele, dando-lhe a colher. A quantidade maior fica num outro prato, na sua mão. Entre uma tentativa e outra, você oferece uma das suas colheradas. Aos poucos, aumente a comida no pratinho, até que ele seja capaz de comer tudo sozinho.


Gelatina – Tentando pegar os cubos de gelatina o bebê experimenta sensações como consistência e temperatura

O que eles fazem e com que idade

Quando as crianças desenvolvem as habilidades que tanto alegram os pais



Brincar com chocalho
Ocorre quando a criança constata que, ao mexer certas partes do seu corpo, ela produz sons e movimentos



Levar o pé à boca
O bebê começa a fazer isso quando associa a habilidade motora à capacidade de acompanhar com os olhos os movimentos que faz com as mãos



Empilhar objetos
É um indicador fundamental do desenvolvimento motor. Depois de perceber que os objetos podem ser movimentados, constata que se firmam uns sobre os outros


Folhear livros
Dotada de uma habilidade maior com os dedos e as mãos, consegue virar duas a três páginas de cada vez


Subir escada
Depois de fortalecer sua musculatura e aprender a andar, a criança, amparada pelos pais, sobe escada apoiada no corrimão quando apura o senso de equilíbrio



Chutar bola
É o primeiro movimento com as pernas que não tem relação com o ato de andar. Até então, a criança podia brincar com a bola mas não conseguia direcionar o pé para chutá-la



Andar de triciclo
Diferente do engatinhar, do andar e até de chutar a bola, pedalar não é um ato instintivo. Assim como para nadar, a criança precisa de estímulo



Segurar o lápis
É um aprimoramento segurar o lápis e da mesma habilidade de folhear um livro.



Lavar o rosto
Com capacidade para controlar a própria força e segurança nos movimentos, consegue fazer uma concha com as mãos e levar a água ao rosto



Vestir a roupa
Vencidas as mais importantes etapas do desenvolvimento motor, tem equilíbrio e coordenação para os até então complicados movimentos de colocar e tirar calça e camiseta

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

VISÃO



O bebê tenta “pegar” o ponto de luz, o que possibilita também o trabalho de coordenação visual e motora.





No primeiro ano de idade, devemos fazer um exame para averiguar principalmente se está havendo desenvolvimento visual em ambos os olhos.

Faz-se necessária, portanto, uma orientação rigorosa aos pais quanto à importância de um exame oftalmológico em todas as crianças, principalmente no início da vida escolar, quando há um maior esforço visual e então poderemos evitar que sintomas apareçam, corrigindo-os no tempo correto.”

Aproveitamento escolar

Uma criança que não vê bem pode tornar-se desinteressada e com deficiente aproveitamento escolar. Se a criança tem dificuldades de aprendizagem, de leitura ou de escrita, os seus olhos devem ser examinados para excluir uma causa visual. Sendo importantes, os rastreios efectuados nas escolas e servindo como um alerta para os pais.

Esquema corporal


Esquema Corporal
Trabalhar o esquema corporal é fundamental para o desenvolvimento da criança. Ela passa por diferentes estágios até chegar a fase do corpo representado.

É de suma importância que a criança se perceba e descubra que seu corpo pode ser representado de diferentes formas.
Vai algumas atividades para que você possa desenvolver:
- Vamos desenhar? - Em um kraft pedir para a criança desenhar outra pessoa(mamãe,papai) Depois que ambos tiverem desenhado o contorno do corpo, pedir que terminem o desenho. Perguntar para as crianças, o que falta para terminar o desenho? Fazer olhos, boca, nariz, colocar roupa, colocar cabelo (qual a cor do cabelo?) etc.
- Recortar a figura de uma cabeça e colar em uma folha, pedir para as crianças terminarem o desenho. Perguntar o que falta?
- Recortar a metade de um rosto e colar em uma folha, eles terão que completar o rosto.
- Desenhar um boneco. Dizer que aquele boneco é a criança, pedir que a criança desenhe o que falta no rosto do boneco. Olho, boca, nariz... Depois vc pode recortar o boneco e fazer um quebra cabeça. As crianças terão que montar o quebra cabeça e colar na folha.

Elementos Básicos para Coordenação Motora Fina


- Esquema corporal:
Noções- "O esquema corporal é um elemento básico indispensável para a formação da personalidade da criança. É a representação relativamente global, científica e diferenciada que a criança tem de seu próprio corpo


-A lateralidade:
Noção de dominância lateral - Durante o crescimento, naturalmente se define uma dominância lateral na criança: será mais forte, mais ágil do lado direito ou do lado esquerdo. A lateralidade corresponde a dados neurológicos.


-A estruturação espacial
Noções - É a orientação, a estruturação do mundo exterior referindo-se primeiro ao eu referencial, a criança como ponto de referência, depois a outros objetos ou pessoas em posição estática ou em movimento.

Conhecimento das noções – Para observar esses aspecto pede-se criança para que se situe ou situe objetos em um espaço.
Orientação espacial – Quando a criança domina os diversos termos espaciais (frente, atrás, em cima, embaixo), ensinamos-lhes a orientar-se em um espaço em relação a ela mesma, bem como a objetos e pessoas.
Organização espacial – Organizar é combinar, dispor para funcionar. Durante essa etapa devemos combinar diversas situações e várias orientações. A criança disporá os objetos para ocupar um espaço delimitado, folha, quadro, etc.


-A orientação temporal
Noções – a estruturação temporal é a capacidade de situar-se em função da sucesso dos acontecimentos: antes, depois, durante; da duração do intervalos: uma hora, um minuto, freada, aceleração.
Existem dois tipos de tempo:
- O subjetivo que é aquele criado por nossa própria impressão, varia conforme as pessoas e a atividade do momento (o momento de prazer passa mais depressa do que o momento de aborrecimento).
- O objetivo que é aquele matemático, uma hora dura sempre sessenta minutos, um dia tem vinte e quatro horas.
Tentaremos desenvolver na criança a noção de tempo objetivo a partir de pontos de referência, tais como: hora da refeição, hora do recreio, dia de atividades especiais, etc

Pré-Escrita




Pré-Escrita
Por que exercícios de pré-escrita?
os três fundamentos da escrita são:

-esquema corporal
-estruturação espacial
-orientação temporal


Com efeito, a escrita supõe:Uma direção gráfica:
escrevemos horizontalmente da esquerda para a direita;
as noções de em cima e embaixo,
de esquerda e direita,
de oblíquas e curvas;

Portanto, os exercícios de pré-escrita e de grafismos são necessários para a aprendizagem das letras e dos números:
sua finalidade é fazer com que a criança atinja
-o domínio do gesto e do instrumento,
-a percepção e a compreensão da imagem a reproduzir.
Esses exercícios dividem-se em:
_exercícios puramente motores;
_exercícios de "grafismo"
Exercícios preparatórios para a ESCRITA na LOUSA e no PAPEL.

Contudo eles não devem reprimir o trabalho espontâneo de expressão gráfica da criança; esta cria seu próprio desenho que lhe possibilita a expressão de sua visão do mundo, a passagem do sonho realidade, conformação ou não aos ensinamentos recebidos.

domingo, 22 de fevereiro de 2009

CALIGRAFIA



O grafismo é uma forma de expressão do ser humano. O desenho e a escrita são as manifestações mais usuais. Ambas dependem de uma base física.
O termo caligrafia – como ocorre com várias palavras – possui diversas conotações. No sentido literal significa escrita bonita, boa, perfeita.

O ensino da caligrafia, no contexto escolar, tem dois objetivos: escrever com LEGIBILIDADE e FLUÊNCIA. A legibilidade é uma condição da linguagem escrita-o homem escreve para o outro ler.
A escrita não é uma forma de expressão, é, antes de mais nada, uma forma de comunicação.
O segundo é o critério da fluência. O uso funcional da escrita – a alfabetização funcional – requer que a escrita seja feita num ritmo adequado às exigências da escola e da vida. Na escola há tempo para tudo, inclusive para copiar o que está no quadro, para dar respostas por escrito, fazer redações, testes, fazer anotações em aula, etc. Na vida há os recados, atas, registros, anotações e diversas outras oportunidades em que precisamos escrever “em tempo real”, ou seja, próximos à velocidade da fala.

A fluência para escrever se avalia pela velocidade (palavras por minuto) e legibilidade.A fluência é uma exigência da alfabetização funcional: para escrever de forma funcional, na escola ou nas situações concretas da vida, o indivíduo precisa escrever com uma velocidade compatível com as exigências da situação. E, claro, sempre assegurando a legibilidade e correção ortográfica.

Como atividade motora, a caligrafia pode ser facilitada pelo desenvolvimento de competências motoras grossas e finas ao longo dos anos que precedem a pré-escola. O movimento de pinça (pegar um grão de feijão) é o indicador e o polegar mais próximo de que a criança tem condições de pegar no lápis e usá-lo de forma adequada. Brincadeiras e atividades bem orientadas, a partir de modelagem,colagem,desenho
pintura,etc.

Os pais e educadores infantis ajudam a preparar o aluno para as exigências posteriores da caligrafia. Se desde cedo a criança já aprender a desenhar, garatujar e “escrever” adotando posturas corretas, usando adequadamente o espaço da mesa ou carteira, o papel e o lápis e pincéis, mais facilidade terá para se desenvolver na caligrafia.

O ensino caligrafia normalmente começa por volta dos 4 a 5 anos, por meio de atividades planejadas, mas que são executadas de maneira informal e lúdica. Exercícios que promovem a coordenação viso-motora, lateralidade, controle de movimentos, atenção a detalhes, capacidade de seguir linhas, instruções, enfim, uma série de habilidades fundamentais para preparar o aluno para os aspectos motores da escrita. Esses exercícios, bem como atividades de “escrita espontânea” também preparam a criança para entender a importância e os usos práticos da escrita nas várias situações sociais (escrever o nome, dar título aos trabalhos que faz, nomear os objetos representados, etc.). Nesse período, a maioria das crianças que vive em ambientes letrados também aprende a copiar o formato das letras – pelo menos das letras de forma.

O ensino formal da caligrafia normalmente acompanha o processo de alfabetização. Um bom programa de caligrafia inclui três conjuntos importantes de competências: o espaço gráfico, lateralidade e controle do lápis; o domínio das formas básicas de grafismo (tipos de traço, controle do limite, etc.); o domínio das formas das letras (de forma e depois cursiva).

O domínio da letra cursiva é não tirar o lápis do papel, a escrita se torna mais eficiente, e isso ajuda a desenvolver a fluência. Existem princípios de aquisições motoras grossas e finas para orientar a seqüência adequada para o ensino das letras e suas formas.

Exercícios motores e grafismo



Exercícios motores

O que é necessário para a criança dominar o gesto da escrita?
- Equilíbrio entre as forças musculares
- Flexibilidade
- Agilidade de cada articulação do membro superior.
Portanto é indispensável fixar as bases motoras da escrita antes de ensinar a criança a dominar seu lápis. Com efeito, caso não se tenha atingido a motricidade, o desenho não corresponderá a expectativa da criança que se desinteressará dessa forma de expressão dizendo: desenhe-o para mim; eu não consigo.


Grafismo

Por meio de diferentes gestos em um PLANO VERTICAL (ou pelo menos inclinado), a criança aprende a segurar corretamente o giz e o lápis. Para que a criança adquira um traço regular, precisará trabalhar com certa rapidez, sobre uma grande superfície colocada sua ALTURA.
A criança que não o domina bem seu gesto será solicitada a trabalhar sobretudo com o ombro e o cotovelo: fará então desenhos grandes. Somente mais tarde, quando os movimentos altura do ombro e do cotovelo tornarem-se desenvolvidos, faremos diminuir as proporções dos desenhos, exigindo assim da criança um trabalho mais específico do punho e dos dedos.
É evidente que sempre faremos a criança trabalhar da esquerda para a direita.
Quando adquirir o hábito de começar da esquerda e de ir para a direita, a criança poderá praticar exercícios mais variados, por exemplo: desenhar um quadrado sem levantar o lápis, portanto ir uma vez da esquerda para a direita.

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Como ensinar as crianças a colorir


Não deve existir criança no mundo que não goste de pegar nos seus lápis de cera e colorir desenhos – seja em livro de colorir, seja em folhas brancas, criando as suas próprias imagens. Para ensinar as crianças a colorir, para que possam desfrutar desta experiência muito criativa e beneficiar de todas as suas vantagens, não precisa de ser nenhum artista, apenas uma boa dose de paciência e algum tempo livre.

A importância de colorir
Muito mais do que uma atividade divertida e alegre, colorir é, para as crianças, uma forma de expressão, mas também um exercício que ajuda as crianças a aprenderem a segurar e a controlar objetos nas mãos, contribuindo ainda para o desenvolvimento da coordenação olho-mão; e é igualmente fundamental para a solidificação dos níveis de concentração e para o conhecimento dos limites visuais.

A importância das cores
As diferentes cores que preenchem o nosso mundo e cotidiano prendem o olhar das crianças desde muito cedo. Um dois-em-um fantástico, a verdade é que ensinar as crianças a colorir tem uma função dupla – aprender, em simultâneo, a identificar as cores. Geralmente, o primeiro contato com as cores acontece antes da criança começar realmente a colorir – devido à interação com brinquedos e livros ou até mesmo com objetos do cotidiano.

Quando?
Por volta dos dois anos de idade, a criança já terá desenvolvido as capacidades necessárias para começar a colorir. Embora não saibam o que é um lápis de cera, como segurá-lo adequadamente ou para que serve, a verdade é que em pouco tempo não só saberá associá-lo ao papel (ou outras superfícies menos desejadas!), como distinguir as cores e começar a colorir desenhos sem parar.

Como?
adquirir lápis de cera grossos,sugerindo cores básicas. Dê à criança um desses lápis para que possa familiarizar-se e brincar com o mesmo durante um dia inteiro.
Um ou dois dias depois, mostre-lhe como é que se segura corretamente o lápis de cera.
Introduza uma folha de papel na brincadeira e utilize o lápis de cera para desenhar formas simples na mesma. A criança vai pedir-lhe para fazê-lo repetidamente.
Entretanto, incentive a criança a fazer o mesmo, ou seja, a aplicar o lápis de cera à folha de papel.
Não se preocupe, nem fique frustrado se nos primeiros dias a criança estiver mais interessada em rasgar o papel, partir o lápis de cera ou metê-lo à boca! Certifique-se apenas que esses lápis sejam confeccionados com materiais não-tóxicos e que esteja sempre por perto para evitar que engula bocados do mesmo.
Ensinar as crianças a colorir requer apenas alguma paciência da sua parte e tempo suficiente para se dedicaram à atividade sem pressas…
Na altura de passarem para desenhos ou livros, escolha imagens que as crianças já conhecem:
desenhos animados preferidos,animais,frutas,meios de transporte,etc.
Deixe-os colorir à vontade, dando os parabéns e batendo palmas no final de cada “obra de arte”.
Ignore a bagunça, se colorirem fora das linhas ou a mesa da cozinha… isso é passageiro, uma questão de tempo apenas.
Comece a solidificar o conhecimento de cores ao pedir à criança para pintar o sol de amarelo, a grama de verde ou o carro de vermelho.
No que toca ao sempre difícil colorir “dentro das linhas”, experimente primeira desenhar uma nova linha em preto em torno do desenho, um pouco afastado da linha original. Peça à criança para colorir dentro dessa nova margem. Anote este truque: é mais fácil as crianças colorirem (principalmente dentro das linhas) se os lápis de cera estiverem sempre afiados. Em pouco tempo já não haverá limites que os pequenos artistas não consigam respeitar!
Acima de tudo, deixe a criança divertir-se e ser imaginativa, certificando-se apenas que colorir desenhos é uma atividade habitual lá em casa!

Quando seu filho vai te ajudar em casa?


As crianças adoram andar com vassouras, baldes e panos, imitando os adultos na limpeza da casa até… a hora de terem de fazer tudo isso a sério! é importante envolver as crianças nas tarefas domésticas desde cedo. Esqueça o “trabalho infantil” e, através da limpeza do pó ou da lavagem da louça, ensine-lhes RESPONSABILIDADE, ORGANIZAÇÃO E ENTREAJUDA – valores fundamentais no seio de uma família. Antes de entrar em ação, saiba quais as atividades mais apropriadas para cada idade.

2 e 3 anos
Os mais novos adoram “ajudar”, embora muitas vezes “atrapalham” mais do que outra coisa. Mas, como o que conta é a intenção e mantê-los envolvidos nos afazeres de casa para que aprendam desde cedo, saiba que terá que ajudá-los, passo a passo, a completar grande parte das atividades. Mesmo assim, viva a diversão… e a paciência!

Tarefas domésticas apropriadas para esta idade:

Arrumar brinquedos e livros.
Levar a roupa suja para a zona da lavandaria, colocando-a dentro da máquina.
Ajudar a alimentar os animais de estimação.
Limpar o pó – em vez de lhes dar um pano normal, enfie uma meia velha nas mãos.
Ajudar a limpar comida espalhada ou bebidas entornadas.

4 e 5 anos
As crianças desta idade querem estar constantemente a aprender e a experimentar novas tarefas domésticas, em grande parte porque algumas destas atividades já podem ser feitas sem supervisão adulta – embora seja boa ideia ir “espreitando” de vez em quando.

Tarefas domésticas apropriadas para esta idade:

Ajudar a fazer a cama.
Arrumar brinquedos e livros.
Ajudar a pôr e a levantar a mesa.
Levar a roupa suja para a zona da lavandaria, colocando-a dentro da máquina.
Ajudar a alimentar os animais de estimação.
Limpar o pó.
Ajudar a limpar comida espalhada ou bebidas entornadas.
Ajudar a arrumar as compras de supermercado.
Participar na preparação das refeições.


6 a 8 anos
Quando chegarem a esta idade as crianças tanto podem manter o entusiasmo em relação às tarefas domésticas, como já terem percebido que talvez não são tão divertidas como pareciam.
Esta é também uma fase em que as crianças valorizam a sua independência, daí a importância de lhes conferir atividades domésticas que possam iniciar e terminar sozinhos; e porque não atribuir uma semanada ou mesada ou apenas um sorvete,bala,brinquedo ou passeio para “compensar” o fato de assegurarem as suas responsabilidades. Deste modo, aproveita ainda para ensinar-lhes o valor do dinheiro e da poupança.


Tarefas domésticas apropriadas para esta idade:

Fazer a cama.
Arrumar brinquedos e livros.
Ajudar a pôr e a levantar a mesa.
Levar a roupa suja para a zona da lavandaria, colocando-a dentro da máquina.
Ajudar a estender e apanhar roupa.
Alimentar os animais de estimação.
Limpar o pó.
Ajudar a limpar comida espalhada ou bebidas entornadas.
Ajudar a arrumar as compras de supermercado.
Participar na preparação das refeições.


9 a 12 anos
A partir desta idade, as crianças são perfeitamente capazes de aumentar as suas responsabilidades e cumprir as suas obrigações, desde que o façam de forma contínua. Pode ser útil estabelecer uma rotina em que é sempre ela que lava a louça do pequeno-almoço ou aspira o seu quarto. É fundamental que os miúdos percebam quais as consequências de não executar as tarefas domésticas a si destinadas e, claro, quais as recompensas para um trabalho bem feito.

Tarefas domésticas apropriadas para esta idade:

Fazer a cama.
Arrumar brinquedos e livros.
Pôr e levantar a mesa.
Lavar louça.
Levar a roupa suja para a zona da lavandaria, colocando-a dentro da máquina.
Ajudar a estender e apanhar roupa.
Arrumar a roupa nos locais apropriados uma vez passada a ferro.
Alimentar e tratar dos animais de estimação.
Limpar o pó.
Limpar comida espalhada ou bebidas entornadas.
Aspirar e passar a esfregona.
Limpar a casa de banho.
Ajudar a arrumar as compras de supermercado.
Participar na preparação das refeições.
Levar o lixo.
Ajudar a lavar o carro.
Ajudar na limpeza e manutenção do exterior da casa e jardim.



Há uma idade certa para a criança começar a fazer tarefas domésticas.

Ele não vai parar de fazer arte, mas logo te dará uma mãozinha...
incentivar seu filho a participar da arrumação é positivo, desde que a idade seja respeitada. Incluído no trabalho doméstico, ele se sente parte da família, mas ofereça atividades de acordo com sua capacidade física e mantenha-o longe de fogões e vidros.

Mais que rabiscos:os desenhos refletem o seu desenvolvimento




AS FASES DESENVOLVIMENTO DO DESENHO

-Fase garatuja desordenada
-Fase garatuja ordenada
-Fase garatuja nomeada
-Fase Pré-esquemática

GARATUJA DESORDENADA(2 ANOS):

Não tem consciência de que o risco é conseqüência de seu movimento com o lápis(RELAÇÃO TRAÇO-GESTO) Não olha para o que faz.Segura o lápis de várias maneiras, com as duas mãos alternadamente. Todo o corpo acompanha o movimento.Faz figuras abertas (linhas verticais ou horizontais), num movimento de vaivém.

GARATUJA ORDENADA(A PARTIR DE 2 ANOS):

Descobre a relação gesto-traço e se entusiasma muito. Passa a olhar o que faz, começa a controlar o tamanho, a forma e a localização no papel. Varia as cores intencionalmente. Começa a fechar suas figuras de formas circulares ou espiraladas.

GARATUJA NOMEADA(A PARTIR DOS 3 ANOS):

Representa intencionalmente um objeto concreto , através de uma imagem gráfica. Passa mais tempo desenhando. Distribui melhor os traços pelo papel descrevendo verbalmente o que fez e começa a anunciar o que vai fazer.Alguns movimentos circulares associados a verticais começam a dar forma a uma figura humana (esquema céfalo-caudal: a cabeça vai ser desenhada maior que o corpo.

PRÉ-ESQUEMÁTICA (4 AOS 6 ANOS):

Nessa fase aparece a descoberta da relação entre desenho, pensamento e realidade. Quanto aos espaços, os desenhos são dispersos inicialmente, não relacionados entre si.A representação da figura humana evolui em complexidade e organização: aparecem lentamente os braços, as mãos, os pés, muitas vezes com vários dedos, radiados, e às vezes aparece o corpo.A criança desta fase ainda não é capaz de organizar graficamente um todo coerente. Os objetos são desenhados de forma solta e a relação entre eles é subjetiva. Em relação a cor, a escolha é subjetiva e ligada as emoções do vivido.A elaboração da figura humana está intimamente ligada à significação simbólica que as diversas partes do corpo têm para sua história pessoal, para a forma como a criança se percebe frente ao mundo. Assim, omissões, sombreamentos ou distorções podem representar conflitos internos.

Enfim, é muito importante a criança ter oportunidade de se expressar seja através de desenho ou brincadeira. Dessa forma, estará vivenciando questões internas (muitas vezes conflitantes), ou seja, através do desenho e/ou brincadeira a criança "põe para fora" aquilo que ainda não dá conta de resolver.é importante estarmos atentos as várias maneiras de expressões não-verbais (tão importantes quanto as convencionais), pois elas podem nos dar indícios do que a criança vive, experimenta ou sente. Portanto, fiquemos atentos!




A garatuja, nome dado aos rabiscos infantis aos quais ele se referia, pode não fazer muito sentido, mas é uma maneira de o seu filho se comunicar.

Os primeiros desenhos, por volta dos 2 anos, são traçados longitudinais, desprovidos de controle motor e sem sentido. Com 2-3, surgem os movimentos circulares. A partir dos 3-4 anos, eles se fecham em formas independentes. Ganham significado, ou seja, a criança lhes atribui nomes e conta histórias sobre o que retratou. Aos olhos dos pais, os rabiscos ficam mais reconhecíveis. Nessa fase, aparecem os primeiros indícios de figuras humanas. A evolução da garatuja é paralela ao desenvolvimento cognitivo da criança.

É por isso que a familiaridade com lápis é tão importante para a escrita. Há atividades que o ser humano desenvolve naturalmente, como, por exemplo, caminhar. Habilidades, como escrever, precisam de treino.


Estimular é importante

A princípio, a criança ignora os limites do papel. Cabe aos pais mostrá-los, pois ela ainda não sabe que existe um lugar certo para desenhar. Os pais devem mostrar interesse por essa "vontade" de desenhar. "É preciso valorizar a produção, mas lembrando que nessa fase ainda não existe preocupação estética.Algumas recomendações importantes lápis mais grossos. E não se esqueça de supervisionar para que ele não se machuque ou, ainda, rabisque as paredes.


Evolução do traçado:
- 1ano e meio-2 anos:Rabiscos sem forma ou intenção. Pouco controle dos movimentos, que se originam nos braços ou nos ombros.

- 2-3 anos
Surgem os primeiros movimentos circulares, intercalados com retas. Maior controle sobre os músculos da mão.

- 4-5 anos:
Traços ganham formas. Desenhos recebem nomes. Aumenta a coordenação motora sobre o pulso e os dedos.

Ler e escrever de mentira


Os pequenos fazem de conta que lêem e escrevem, mas não é hora de treinamento


A partir de 4-5 anos, a criança gosta de desenhar as letras, quer identificá-las nas placas, faz de conta que está lendo. Desde pequeninas elas vão formando uma bagagem, construindo suas hipóteses sobre a leitura e a escrita. Por volta dos 4anos, começam a perceber a função das letras e já distinguem desenho e escrita.

Função social
A atribuição dos pais é criar um ambiente que valorize e facilite o contato com a leitura e a escrita, sempre. A criança deve perceber que a escrita tem uma função social: além de registrar histórias, serve para fazer a lista do supermercado, deixar bilhetes e mandar mensagens pelo computador, compor as notícias dos jornais e das revistas, dar informações em placas, etc. O ambiente favorável é criado com muita leitura por parte dos pais, livros acessíveis e material de escrita à disposição da criança. O que não pode é começar a ensinar metodicamente. A criança constrói suas hipóteses e vai derrubando as que não servem. Isso é construtivismo. Os pais precisam se segurar e não derrubar as hipóteses por ela, mostrando o jeito certo. Isso desestimula e faz com que ela adote a fórmula que já está aprovada. Aí, sim, ela queima etapas. Portanto, nada de correções e exercícios, como dirigir a mão da criança. E não se deve comparar desempenhos.

Sem medo
Assim como alguns pais receiam ensinar pouco à criança, outros evitam até conversas e atividades envolvendo a leitura, por medo de estar estimulando um aprendizado precoce. Se não é aconselhável fazer correções e estimular cópias, também é importante não se omitir. Obrigação de pai e mãe é dar respostas. A leitura de histórias, por exemplo, deve acontecer desde o berço.

Dedos poderosos


A partir de 2 anos, você nota como agora seu filho é capaz de mover os dedos das mãos com maior precisão.
Ele pega melhor blocos de construção,lápis, giz de cera. Esse ganho não acontece por acaso. Quando começa a andar, a criança também passa a correr, subir nos móveis, derrubar objetos e fazer muita bagunça. Essa exploração faz com que dorso e ombros cresçam, fiquem mais fortes, melhorando o controle e a coordenação dos braços e, eventualmente, das mãos. Esses ganhos levam à conquista do último movimento de precisão, a pinça que permite à criança escrever. A melhora na coordenação também expande o vocabulário. Enquanto a menina de 1 ano apenas abraça a boneca, a de 2 ou 3 anos brinca de dar de comer na sua boca, penteia o cabelo e a veste, atividades que em geral realiza falando. Aprende brincando.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Lateralidade (Será que ele vai ser destro ou canhoto?)




Será que ele vai ser destro ou canhoto?
Quem nunca se fez essa pergunta ao ver o filho, ainda bebê, segurando os brinquedos, ora com uma mão, ora com outra? Essa agilidade motora, dizem os especialistas, é perfeitamente normal: nos primeiros meses de vida, a criança é ambidestra, ou seja, tem habilidade com as duas mãos. A definição final da LATERALIDADE (nome que os cientistas dão à predominância motora de um dos lados do corpo) só irá ocorrer entre os 3 e os 4 anos. Muito antes disso, porém, a criança já começa a mostrar certa preferência pelo uso de uma das mãos.


Papel do cérebro

Quem comanda a lateralidade é o cérebro. Cada um de seus dois lados controla os movimentos da parte oposta do corpo. Assim, a mão e o pé esquerdos são acionados pelo hemisfério cerebral direito, e vice-versa. 'Nos destros, o hemisfério dominante é o esquerdo, enquanto nos canhotos é o direito.

Outra descoberta a respeito da lateralidade é que, apesar de inata, a preferência por uma das mãos, por um dos pés ou por um dos olhos (sim, embora muita gente não saiba, também temos um olho dominante) vai se instalando progressivamente. 'A dominância de uma das mãos surge no fim do primeiro ano de vida, mas só co-meça a se definir em torno dos 3-4 anos.

Atenção para a lateralidade cruzada

Quando uma criança é ambidestra ou tem lateralidade cruzada, pode sofrer dos mesmos prejuízos causados pela inibição do canhotismo, ou seja, pode apresentar dificuldade de alfabetização, desorientação espacial, etc. A lateralidade cruzada acontece, por exemplo, quando a criança é canhota de olho e destra da mão ou do pé. É preciso, então, fazer um programa com a criança, para organizar sua psicomotricidade. 'Com uma série de exercícios visuais, motores e escritos, tentamos harmonizar essas preferências e organizar a dominância exercida pelos dois lados do cérebro. Embora não exista comprovadamente ligação direta entre os distúrbios da aprendizagem e o canhotismo, com freqüência percebemos essa relação no caso de crianças que não possuem simetria lateral definida.

Crianças canhotas forçadas a usar a outra mão têm dificuldade para ser alfabetizadas. Podem demorar a ler e escrever. Às vezes, acabam sofrendo de problemas de orientação espacial, o que as faz tropeçar e trombar nas coisas. Por isso, os pais nunca devem forçar o uso da mão ou do pé direitos. 'Ser canhoto é uma característica pessoal, e não há desvantagem nisso.

Objetos adequados

Não existem estatísticas oficiais, mas estima-se que 5% a 12% da população são canhotos ou canhotas. Por serem minoria, enfrentam pequenas dificuldades no dia-a-dia. A maioria dos objetos, utensílios e ferramentas foi feita para quem usa a mão direita. Até o corrimão das escadas e a maçaneta das portas foram projetados para satisfazer os destros. Isso não significa que é preciso fazer mudanças em casa quando se tem um filho canhoto. 'Qualquer adaptação exagerada vai valorizar para a criança uma diferença que não é relevante.O importante é observar o desenvolvimento do filho e, se possível, muni-lo dos instrumentos adequados para a realização de certas tarefas

Apesar de viver num mundo de destros, o canhoto tem vantagens. Uma pesquisa recente sugere que ele pode ter mais facilidade para memorizar coisas. Isso porque, no canhoto, os dois hemisférios cerebrais se comunicam melhor, pois o feixe de fibras nervosas que os conecta é maior. Além disso, como a dominação exercida pelo hemisfério direito do cérebro não é tão poderosa quanto a do lado esquerdo, o canhoto tem mais facilidade para ser ambidestro. Ou seja, muitos dos canhotos também têm pleno domínio do uso da mão direita.



Feitos para eles

Pode parecer bobagem, mas não é nada fácil para uma criança canhota usar uma tesoura ou sentar-se numa carteira escolar convencional. Esses objetos, como muitos outros (abridores de lata, instrumentos musicais de corda, baralhos, relógios) foram desenhados para ser usados por destros. Infelizmente, é difícil encontrar artigos para canhotos no Brasil.

Nos Estados Unidos, a loja The Left Hand (A Mão Esquerda, em inglês), localizada na Flórida, tem mais de 100 artigos feitos para canhotos. A relação vai de tesouras e canivetes suíços a relógios e baralhos. Para ver os produtos oferecidos, entre no site www.thelefthand.com.
A Microsoft e a IBM também têm acessórios para computador, como mouses, que podem ser usados indistintamente por destros e canhotos.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Desenvolvimento Coordenação da mão e do olho


Coordenação da mão e do olho

Primeiros seis meses - à medida que o bebê observa tudo ao redor, sua mãozinha cerrada passa por todo seu campo de visão. Esse objeto estranho pode interessá-lo, mas ele não faz a menor idéia do que seja ou de como foi parar lá. Forçando o braço a ficar estendido na frente do rosto quando vira a cabeça para o lado, o reflexo tônico do pescoço cria muitas oportunidades para ele estudar a própria mão. Você descobrirá que, durante os primeiros seis meses, ele passará muito tempo observando a mãozinha fechada.

À medida que o reflexo de preensão desaparecer, ele conseguirá abrir a mão com mais freqüência. De maneira semelhante, o corpo dele relaxa da posição curvada. Conforme o reflexo tônico do pescoço vai desaparecendo, ele passará mais tempo olhando para cima do que para o lado quando estiver deitado de costas. A atividade mão-boca, que começou como um reflexo no nascimento, torna-se um ato mais consciente e deliberado. O bebê movimenta as mãos sobre o peito, onde consegue vê-las, explorá-las com a boca e tocá-las com os dedos.

Até os três meses de idade, ele olha os objetos sem tocá-los e toca os objetos distraidamente sem olhá-los. Então, os dois sistemas para examinar o mundo se juntam. O bebê sente alguma coisa e vira a cabeça para ver o que é. Ele vê alguma coisa interessante e estende a mão para pegá-la e conhecê-la melhor por meio do toque.

Suas primeiras tentativas de contato com a mão consistem de pancadinhas. Seu braço inteiro se move em um grande gesto quando quer bater um objeto. O processo de ganhar coordenação dos braços começa mais próximo do corpo - no ombro. De 6 a 14 semanas, objetos firmes, suspensos à distância do braço do bebê, são excelentes brinquedos.

Depois desse período, você nota que o bebê começa a tentar, cuidadosa e lentamente, alcançar e tocar um objeto com as mãos. Se observar com cuidado, verá que ele olha para o objeto e para a mão, como se calculasse a distância entre os dois. Como ainda não aprendeu a seqüência correta dos movimentos, ele pode fechar a mão antes de pegar o objeto. Nesse período (entre 14 e 23 semanas), procure ser paciente quando lhe der um brinquedo. Dê-lhe o tempo que for necessário para que estenda a mão e o segure. A prática desse tipo de coordenação mão-olho é importante para o desenvolvimento do bebê.

Entre 4 e 6 meses e meio, o bebê domina a arte de levantar a mão e, com precisão, agarrar um objeto. Esse é o momento de introduzir brinquedos que o ajudem a aprender causa e efeito, como patinhos de borracha barulhentos ou brinquedos de banheira.

De seis a oito meses - do sexto ao oitavo mês, o bebê explora avidamente tudo que está ao alcance de seus olhos, mãos e boca. Ele usa as mãos simultaneamente para explorar objetos, enquanto segura um objeto em cada mão ou o passa de uma mão para outra.

Aos seis meses, a maioria dos bebês consegue, com cuidado, porém com dificuldade, soltar um objeto. Por volta dos dez meses, seu filho é um perito em abrir a mão e soltar o objeto. Por várias vezes seguidas, ele agarra alguma coisa e joga pelo simples prazer de ver o objeto cair. Por um bom tempo, ele contará com você para pegar esses objetos de volta.

Dos oito aos catorze meses - entre os 8 e os 14 meses, o bebê pode passar longos períodos examinando pequenos objetos. Ele aprende a cutucar um objeto com o dedo indicador. Em vez de pegá-lo com a mão toda, ele começa a juntar o polegar e o indicador, em forma de pinça, para agarrar o objeto. No começo, ele precisará apoiar o lado da mão contra uma superfície firme enquanto estiver aprendendo esse movimento de pinça

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Um dos sentidos mais explorados pela criança é o tato



ela descobre o mundo, usando as mãos e mexendo em coisas.

A criança muito reprimida, com pouca possibilidade de utilizar as mãos, não se desenvolverá normalmente. Ela necessita exercitar sua habilidade manual para progredir intelectual e emocionalmente. É como se “pensasse com as mãos”. Apesar da pouca destreza, com o treino vão ficando cada vez mais firme. Terá de aprender a comer sem se sujar, beber sem derramar, servir-se, vestir-se, usar lápis e tesoura, rosquear tampas, montar quebra-cabeças. Se for privada desses estímulos, mais tardiamente fará essas coisas.

Todos esses exercícios são necessários para passar ao próximo estágio de movimentos leves, finos e precisos da mão, indispensáveis para a escrita – é o que chamamos “motricidade fina”.

A criança deve treinar a comer sozinha, tomar banho, usar o copo, passar do giz de cera grosso ao giz de cera fino. Outros exercícios recomendados para essa aquisição são: catar arroz, dobrar tecidos, arrumar objetos, bater com as mãos na mesa em diferentes ritmos, abrir e fechar os dedos, afastá-los um a um, efetuar movimentos de garra, levantar alternadamente cada dedo com a palma apoiada na mesa, fazer “teatrinho de sombra”, jogar uma bola pequena contra a parede e apará-la, modelar argila, recortar revistas, identificar objetos apalpando sem visualizá-los.

Atividades e Brincadeiras Coordenação Motora



Brincadeiras: Brincar com recortes de revista

Separe algumas revistas velhas e deixe seu filho recortar a figura de que mais gosta. Depois, pegue a tesoura e corte uma parte da imagem. Cole esse recorte em um papel branco para seu filho completar a figura, fazendo o desenho do que falta. Isso vale para paisagens, objetos. Outra forma de brincar com revistas velhas é separar os olhos, bocas e narizes de várias fotos para depois montar rostos bem malucos em um papel. Vocês podem desenhar o contorno do rosto e preenchê-lo com os recortes.

Brincadeiras: Passa anel

Todos juntam as mãos, palma com palma. O passador da vez vai 'cortando' as mãos dos outros até deixar, discretamente, o anel em uma delas. Então, pergunta a um dos jogadores com quem está o anel. Se o jogador acertar, é o próximo passador.



Brincadeiras: Pescaria

Num tanque de areia ou em uma caixa, coloque peixinhos de papel (ou madeira, o material que for possível, mas que seja simples de 'pescar') – que devem estar numerados de 1 a 5. Cada peixe tem uma argola na boca, que deve ser enganchada por um anzol da vara do pescador.



Brincadeiras: Cuidar das plantas da casa

Desenvolver o hábito de cuidar do jardim (tirar o matinho que cresce na grama, plantar uma mudinha) pode ser bastante estimulante para os pequenos. Mexer com a terra e regar as plantas é uma forma educativa e prazerosa.

A atividade pode ser feita com plantas que ficam em vasos pequenos. Coloque-as uma por vez em cima de um pano seco no chão. Dê uma tesourinha (essas sem ponta) para seu filho e um regador. Oriente-o a cortar as folhas secas e a pôr água na planta. Depois, dê a ele um borrifador para deixar as folhas cheias de gotinhas. Ele vai amar!



Brincadeiras: Estourar balões

Perfeita para aqueles dias de calor. Leve-as para o quintal, distribua balões com água. Vai ser a maior alegria!



Brincadeiras: Cabo-de-guerra
Basta uma corda e algumas crianças. Pronto. Já dá para brincar de cabo-de-guerra. Aí é puxar para lá e para cá. Vence o lado mais forte.



Brincadeiras: Brincar de massinha

Além de criar as formas e os personagens que as crianças inventarem, a massinha possibilita ensinar a mistura de cores. Pegue uma bolinha de massa amarela e outra azul e faça a “mágica” para seu filho: misture as duas na frente dele e mostre a cor que vai aparecer. Alguns apetrechos deixam a brincadeira mais divertida. Existem caixas que vêm com a massinha e instrumentos para ele modelar. Mas serve o improviso, como um espremedor de alho, que dará forma de cabelos de bonequinhos ou o rolo de pastel para abrir a massa.



Brincadeiras: Brincar com tinta

Nas primeiras vezes que você oferecer tinta e papel a seu filho, nem vai dar tempo de propor nenhuma atividade diferente – a possibilidade de colocar o pincel ou os dedos na tinta já é estímulo suficiente. Mas, conforme ele vai crescendo, é possível sugerir o que ele vai pintar. Você pode comprar telas próprias para pintura, usar papel kraft, tecido ou ainda uma folha de papel canson, um tipo mais sofisticado que pode render bons resultados se o que você está imaginando é colocar o trabalho na parede.

A tinta mais apropriada para crianças é o guache ou a tinta para pintura a dedo, ambas diluídas em um pouco de água. Elas são atóxicas e mais fáceis de sair na hora do banho



Brincadeiras: Avião,chapéu do soldado,barquinho de papel

Esta brincadeira é simples e sempre boa. Pode acontecer na grama, ao ar livre, ou até dentro de casa. Pode ser aquele papel que você já usou e quer brincar de reciclar, ou há como construir os aviões,barquinho,chapéu,cachorrinho com papéis coloridos. Basta soltá-los pelos ares: treinar muito será o melhor da brincadeira



Brincadeiras: Fazer carimbo da mãozinha

Prepare pratinhos (podem ser os descartáveis, que serão reaproveitados sempre que for brincar com tinta) com guache diluído em um pouco de água.

Separe um papel grande, no mínimo tamanho A3 (o dobro do tradicional sulfite A4 – criança pequena precisa de espaço até para desenhar!), e coloque-o sobre a mesa (ou no chão). Para forrar, você pode comprar uma toalha de plástico ou papel kraft. Prenda o papel com fita adesiva nessa toalha, para ele não escorregar. É hora de começar: ajude seu filho a molhar a mãozinha no pratinho e “carimbe” o papel. No começo, ele vai achar estranho, mas logo vai querer tentar sozinho. E vale todo tipo de experimentação: misturar duas cores, molhar cada dedinho em uma cor, carimbar duas vezes no mesmo lugar com cores diferentes.



Brincadeiras: Brincar na terra

Entre 0 e 2 anos, é muito importante que a criança conheça diversas texturas para desenvolver o tato. Brincar na terra é uma forma gostosa de aguçar esse sentido nos pequenos. Não se preocupe com a sujeira!

Brincadeiras: Brincar com blocos (grandes) de encaixar

Você pode ajudá-lo a montar castelos, torres gigantes



Brincadeiras: Brincar em piscinas de plástico

Você já reparou a bagunça que seu filho faz na hora do banho? É natural. Eles adoram água. O contato com ela os relaxa, ao mesmo tempo que provoca sensações deliciosas em seu corpo. Para prolongar esse prazer, coloque em numa piscina de plástico no quintal de sua casa.



Brincadeiras: Fazer biscoitos, bolos...

Vá para a cozinha com o seu filho e reserve ao menos uma hora para a brincadeira. Deixe-o colocar os ingredientes, mexer a massa e pôr na assadeira. Ele vai se orgulhar quando vir o resultado do prato que ajudou a preparar.